Publicado 11/12/2021 14:29
Rio - O inspetor Eduardo Paiva de Queiroz, 49, morto na madrugada deste sábado, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio, era lotado no Núcleo de Segurança Institucional e complementava a renda fazendo segurança particular pagar a faculdade da filha, que cursa medicina. A informação foi compartilhada nas redes sociais do secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski, que também lamentou a morte do policial.
"Hoje mataram um policial civil que trabalhava na segurança de VIP's para poder pagar a faculdade de Medicina da filha. Qual a dificuldade de entender que não são suspeitos, não são vítimas, são criminosos", escreveu ele na publicação.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) segue em busca de informações que ajudem a identificar a autoria do crime e esclarecer o caso. De acordo com a Polícia Militar, o inspetor Eduardo e um outro homem, identificado como Willians Pereira da Silva, 37, foram mortos a tiros, dentro de um veículo Jeep Compass modelo 2022, cor preta, por volta das 3h50 na Estrada de Furnas, altura do número 2.549. Os dois chegaram a ser levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiram. Os três criminosos que teriam disparado contra o veículo das vítimas conseguiram fugir.
A perícia foi realizada no local e os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) do Centro. Ainda não foi divulgado o horário e local do enterro de Eduardo Paiva de Queiroz e Willians Pereira da Silva.
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