Publicado 13/12/2021 10:39
Rio - Assassinado durante um ataque a tiros em um bar de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, na tarde de domingo, o policial civil e ex-vereador do município Wellington Emerick Pinto, de 59 anos, já foi investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) por chefiar um grupo de extermínio, conforme apuração de O DIA. O atentado deixou outros quatro mortos, além do agente, e dois feridos.
Segundo a especializada, a organização criminosa atuava no bairro São Joaquim, o mesmo onde Emerick foi morto. O grupo teria se constituído naquela localidade há cerca de 15 anos e suas vítimas, inicialmente, eram pequenos traficantes, furtadores e usuários de drogas.
Ainda de acordo com a DH, a atuação criminosa de Emerick fez com que ele tivesse se tornado um homem temido na região e ele teria usado sua posição para se eleger vereador de Itaboraí na corrida eleitoral de 2015.
O que iniciou como um grupo de extermínio se transformou também em milícia, com extorsão de comerciantes e moradores. Em 2019, o bando foi alvo de uma grande operação da DH de Niterói. As investigações contra os milicianos iniciaram no ano anterior à ação e, na época, os policiais estimaram que o grupo poderia ser responsável por mais de 40 homicídios na região.
Emerick foi indiciado nove inquéritos de homicídio pela DH, mas não chegou a ser denunciado pelo Ministério Público do Rio.
Atentado em plena luz do dia
Por volta de 13h30 de domingo, quatro homens fortemente armados chegaram num bar, na Rua José Leandro, no bairro São Joaquim, em Itaboraí, e abriram fogo contra as pessoas que estavam no local. Câmeras de segurança flagraram a ação.
Nas imagens, é possível ver cerca de sete pessoas sentadas em cadeiras, quando um homem levanta assustado, seguido pelos outros. Na correria, um deles cai e não se levanta mais. O vídeo mostra ainda um criminoso efetuando os disparos, enquanto outras pessoas tentam se esconder.
De acordo com a Polícia Militar, o 35° BPM (Itaboraí) foi acionado para a região e, quando chegaram ao local, constataram que dois homens já haviam morrido. A PM disse ainda que cinco pessoas também teriam sido atingidas e socorridas ao Hospital Estadual Alberto Torres, entre elas, Wellington Emerick. Roberto e Ângelo foram encaminhados ao Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior, próximo a região onde ocorreu o ataque. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) investiga o caso.
Ainda de acordo com a DH, a atuação criminosa de Emerick fez com que ele tivesse se tornado um homem temido na região e ele teria usado sua posição para se eleger vereador de Itaboraí na corrida eleitoral de 2015.
O que iniciou como um grupo de extermínio se transformou também em milícia, com extorsão de comerciantes e moradores. Em 2019, o bando foi alvo de uma grande operação da DH de Niterói. As investigações contra os milicianos iniciaram no ano anterior à ação e, na época, os policiais estimaram que o grupo poderia ser responsável por mais de 40 homicídios na região.
Emerick foi indiciado nove inquéritos de homicídio pela DH, mas não chegou a ser denunciado pelo Ministério Público do Rio.
Atentado em plena luz do dia
Por volta de 13h30 de domingo, quatro homens fortemente armados chegaram num bar, na Rua José Leandro, no bairro São Joaquim, em Itaboraí, e abriram fogo contra as pessoas que estavam no local. Câmeras de segurança flagraram a ação.
Nas imagens, é possível ver cerca de sete pessoas sentadas em cadeiras, quando um homem levanta assustado, seguido pelos outros. Na correria, um deles cai e não se levanta mais. O vídeo mostra ainda um criminoso efetuando os disparos, enquanto outras pessoas tentam se esconder.
De acordo com a Polícia Militar, o 35° BPM (Itaboraí) foi acionado para a região e, quando chegaram ao local, constataram que dois homens já haviam morrido. A PM disse ainda que cinco pessoas também teriam sido atingidas e socorridas ao Hospital Estadual Alberto Torres, entre elas, Wellington Emerick. Roberto e Ângelo foram encaminhados ao Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior, próximo a região onde ocorreu o ataque. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) investiga o caso.
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