Publicado 16/12/2021 07:07
Rio - Entre Madureira e Honório Gurgel, o Parque Mestre Monarco. Um decreto municipal publicado nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial rebatizou o Parque Madureira, que passa a se chamar Parque Madureira Mestre Monarco, em homenagem ao sambista carioca, presidente de honra da Portela, que morreu no último sábado (11), aos 88 anos, vítima de complicações de uma cirurgia.
Criado em 2012, o maior espaço de lazer da região está localizado entre os bairros de Madureira, Rocha Miranda e Honório Gurgel e foi batizado à época como Parque Madureira Rio +20, em referência à conferência climática mundial sediada no Rio naquele ano.
Entre as considerações para mudar o nome do Parque, o prefeito - portelense - Eduardo Paes justifica que "Monarco foi um ícone entre os maiores compositores e cantores populares do Brasil", que "o sambista simbolizava o que há de mais genuíno na cultura nacional", e ainda cita um velho e famoso samba da escola de Oswaldo Cruz. "Nem posso me lembrar, se for falar da Portela, hoje não vou terminar".
O cantor e filho do Monarco, Marquinhos Diniz, ficou emocionado com a homenagem ao pai. “Madureira foi o lugar onde papai viveu muitos anos da vida. Eu fiquei muito feliz quando li no jornal sobre a mudança no nome”, disse. “Muitos ainda não conhecem o Monarco da Portela como eu e o meu irmão conhecemos, o cidadão. Eu poderia passar horas falando dele. Monarco conhecia de tudo, era um pai muito solícito. Às vezes, para ele caminhar 300 metros na rua, demorava mais de uma hora, porque era tanto abraço, tanto aperto de mão, tanta história. Viva Monarco!”
Já Serginho Procópio, músico da velha guarda e ex-presidente da azul e branco, disse que tinha Monarco como o seu segundo pai. Ainda que feliz, ele lamenta que a homenagem não tenha sido feita em vida. “Infelizmente, ele não está aqui para ver essa homenagem. Mas é uma justa homenagem para quem fez muito pelo bairro, pela história e pelo samba. Eu me sinto mais honrado ainda por ele ter me colocado como substituto dele na velha guarda”, conta.
“O Monarco merece”, diz Jane Carla, presidente da Ala das Baianas da escola e cantora da Velha Guarda Show da Portela. Ela e sua família eram amigos próximos do sambista. “Somos portelenses de Oswaldo Cruz. A família está aqui para ver essa homenagem, os amigos também. Essa é uma homenagem muito importante para a memória dele, para a família, para a Portela, para Madureira e para Oswaldo Cruz”.
Já Serginho Procópio, músico da velha guarda e ex-presidente da azul e branco, disse que tinha Monarco como o seu segundo pai. Ainda que feliz, ele lamenta que a homenagem não tenha sido feita em vida. “Infelizmente, ele não está aqui para ver essa homenagem. Mas é uma justa homenagem para quem fez muito pelo bairro, pela história e pelo samba. Eu me sinto mais honrado ainda por ele ter me colocado como substituto dele na velha guarda”, conta.
“O Monarco merece”, diz Jane Carla, presidente da Ala das Baianas da escola e cantora da Velha Guarda Show da Portela. Ela e sua família eram amigos próximos do sambista. “Somos portelenses de Oswaldo Cruz. A família está aqui para ver essa homenagem, os amigos também. Essa é uma homenagem muito importante para a memória dele, para a família, para a Portela, para Madureira e para Oswaldo Cruz”.
A universitária e moradora de Madureira, Tatiane Iório, 24 anos, acredita que a homenagem é um reconhecimento da grandeza de Monarco. "A mudança do nome do Parque Madureira representa o reconhecimento do Monarco como uma figura tão importante do samba, da cultura carioca suburbana, da comunidade. Isso daqui só confirma tudo o que o Monarco foi e tudo o que ele representa para a cultura suburbana, para gente que é mais periférico. Dá mais alegria de estar no parque", elogia.
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