Publicado 20/12/2021 17:08
Rio - Familiares de Maria Jandimar Rodrigues, de 39 anos, paciente que morreu durante um procedimento de hidrolipo numa clínica estética, compareceram na 27ª DP (Vicente de Carvalho), na tarde desta segunda-feira, para prestar depoimento. O caso aconteceu na última sexta-feira, no Carioca Offices, prédio anexo ao Carioca Shopping, na Vila da Penha, Zona Norte da cidade.
O marido, Vagner Vinicius, e a filha da vítima, Brenda Rodrigues, chegaram na delegacia por volta das 14h50, acompanhados do advogado da família. O pedido deles era um só: justiça.
“Hoje a gente vem aqui atrás de justiça pela negligência de um médico pelo fato que ele cometeu não só com a minha esposa, como outros também que ele cometeu e estão aparecendo”, disse o viúvo.
Para a filha, a intenção é que ele também não faça mais outras vítimas. “Que ela seja a última, precisou ser com ela, mas que ela seja a última”, clamou Brenda.
Os familiares disseram ainda que pessoas próximas contaram que outras mulheres já haviam morrido durante procedimento com o mesmo profissional.
O responsável pelo procedimento foi o o médico Brad Alberto Castrillón Sanmiguel. Os parentes contam que após o óbito da paciente, Sanmiguel tentou ir embora pela porta dos fundos e teria negado ser médico.
“A filha dela estava aguardando ela descer, eles saíram por trás, não saíram pela frente. O médico descendo disse que não era médico, que era funcionário do prédio. Ele tentou fugir, tanto que quem segurou ele foi um segurança do shopping que não deixou ele sair, pegou os documentos dele, tirou foto e ficou com ele até a chegada da Polícia Militar. Ai quando os policiais chegaram o segurança já falou pra eles pegarem os documentos para ele não fugir. E ele ficava o tempo todo perguntando se os documentos ficariam com os PMs. Ele estava querendo salvar uma pessoa, mas desceu de mochila, mala de mão com tudo, os instrumentos, ele não deixou nada na sala. Como que ele ia socorrer alguém daquele jeito”, contou Vinicius.
O marido, Vagner Vinicius, e a filha da vítima, Brenda Rodrigues, chegaram na delegacia por volta das 14h50, acompanhados do advogado da família. O pedido deles era um só: justiça.
“Hoje a gente vem aqui atrás de justiça pela negligência de um médico pelo fato que ele cometeu não só com a minha esposa, como outros também que ele cometeu e estão aparecendo”, disse o viúvo.
Para a filha, a intenção é que ele também não faça mais outras vítimas. “Que ela seja a última, precisou ser com ela, mas que ela seja a última”, clamou Brenda.
Os familiares disseram ainda que pessoas próximas contaram que outras mulheres já haviam morrido durante procedimento com o mesmo profissional.
O responsável pelo procedimento foi o o médico Brad Alberto Castrillón Sanmiguel. Os parentes contam que após o óbito da paciente, Sanmiguel tentou ir embora pela porta dos fundos e teria negado ser médico.
“A filha dela estava aguardando ela descer, eles saíram por trás, não saíram pela frente. O médico descendo disse que não era médico, que era funcionário do prédio. Ele tentou fugir, tanto que quem segurou ele foi um segurança do shopping que não deixou ele sair, pegou os documentos dele, tirou foto e ficou com ele até a chegada da Polícia Militar. Ai quando os policiais chegaram o segurança já falou pra eles pegarem os documentos para ele não fugir. E ele ficava o tempo todo perguntando se os documentos ficariam com os PMs. Ele estava querendo salvar uma pessoa, mas desceu de mochila, mala de mão com tudo, os instrumentos, ele não deixou nada na sala. Como que ele ia socorrer alguém daquele jeito”, contou Vinicius.
Clínica parecia prédio comercial, segundo família
Brenda ainda descreve que o local não tinha aspecto de uma clínica, que na verdade era uma sala comercial.
“Clínica não, prédio comercial, não é uma clínica. É um prédio comercial com uma sala e uma cama, apenas isso”, contou.
“Lá é como se fosse uma vila, você entra num corredor e tem portas. É como se fosse uma vila e bem estreito. A recepção parecia ter uns dois metros só, um dois por dois, as salas provavelmente deviam ser pequenas também, porque tem várias salas lá dentro de onde ela fazia o procedimento. Não pode ficar lá dentro da clínica. Ela sobe e depois você tem que aguardar no hall do prédio, na salinha lá embaixo. Lá não pode ficar ninguém, então tem que descer e aguardar”, completou o viúvo.
“Clínica não, prédio comercial, não é uma clínica. É um prédio comercial com uma sala e uma cama, apenas isso”, contou.
“Lá é como se fosse uma vila, você entra num corredor e tem portas. É como se fosse uma vila e bem estreito. A recepção parecia ter uns dois metros só, um dois por dois, as salas provavelmente deviam ser pequenas também, porque tem várias salas lá dentro de onde ela fazia o procedimento. Não pode ficar lá dentro da clínica. Ela sobe e depois você tem que aguardar no hall do prédio, na salinha lá embaixo. Lá não pode ficar ninguém, então tem que descer e aguardar”, completou o viúvo.
O médico é aguardado na delegacia para prestar depoimento ainda nesta segunda-feira.
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