Publicado 26/12/2021 12:44
Rio - As candidatas classificadas no processo seletivo da Seeduc do projeto Mulheres Apoiando a Educação (M.A.E), se apresentaram nas unidades escolares nesta quinta-feira, onde foram alocadas para trabalhar. A iniciativa visa colocar as mães de alunos como protagonistas na busca ativa, tendo como principal objetivo o aumento da frequência e a diminuição da evasão escolar causada pela pandemia da covid-19.
Além de destacar o importante papel familiar na formação de cada estudante, a ação do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Educação e a Uerj, tem intuito de auxiliar mulheres em dificuldades financeiras devido a pandemia. Foram selecionadas mais de 9 mil mães que atuarão nas 1.230 escolas da rede pública estadual de ensino.
A mãe Aline Barbosa, de 42 anos, mãe de 5 filhos, sendo dois estudantes da rede estadual, reforça a importância do programa para as mães e alunos. Segundo ela, a renda do projeto vai proporcionar uma melhor qualidade de vida a sua família, visto que ela e seu esposo estavam desempregados. "É uma oportunidade incrível para nós que estamos há tanto tempo desempregadas. Esse contato da família com a escola também é essencial para o desenvolvimento do aluno", contou.
Fabiana Araújo, de 41 anos, esteve no Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, no Largo do Machado, acompanhada de sua filha Tauane e neta Millena. Para a família Araújo, o programa vai ser um grande aliado na renda familiar.
Nas unidades escolares, as mães selecionadas puderam acompanhar um vídeo de boas-vindas do secretário de Estado de Educação, Alexandre Valle, e uma apresentação inicial do projeto, além de uma aula inaugural de capacitação. A diretora Maria Penha, do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, falou como o projeto vai ajudar a comunidade escolar.
"As mães já possuem um vínculo com os seus filhos e os colegas deles. Elas serão de um grande ganho dentro do processo de busca ativa dos alunos ", explicou a diretora.
Nas unidades escolares, as mães selecionadas puderam acompanhar um vídeo de boas-vindas do secretário de Estado de Educação, Alexandre Valle, e uma apresentação inicial do projeto, além de uma aula inaugural de capacitação. A diretora Maria Penha, do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, falou como o projeto vai ajudar a comunidade escolar.
"As mães já possuem um vínculo com os seus filhos e os colegas deles. Elas serão de um grande ganho dentro do processo de busca ativa dos alunos ", explicou a diretora.
A iniciativa prioriza a retomada segura dos alunos, após mais de um ano longe das dependências escolares. Com este objetivo, serão realizadas diversas atividades, tendo as mães como agentes fundamentais nesse processo. Elas trabalharão dando suporte à equipe pedagógica e social, além de auxiliar no fortalecimento da relação entre a família do aluno e a unidade escolar, atuando como 'embaixadoras' da escola na comunidade.
"O impacto da pandemia para toda a rede de ensino do estado foi muito grande, mas afetou principalmente os estudantes. Agora, com a retomada das atividades, é hora de garantir todo o suporte necessário para que eles tenham todas as condições de frequentar as aulas com tranquilidade", frisou o governador Cláudio Castro.
O secretário de Estado de Educação, Alexandre Valle, disse que a medida visa destacar o importante papel que a família tem na formação de cada aluno.
"A Seeduc precisa fazer com que exista mais pertencimento de todos os envolvidos quando se trata de ensino. É fundamental que os alunos e suas famílias entendam que a escola é uma continuidade de seus lares", declarou.
O programa, que deve alcançar aproximadamente 9.400 mulheres, não substituirá as atividades de trabalhadores efetivos ou terceirizados das unidades. A carga semanal é de 30 horas, com 6 horas por mês de avaliação e treinamento, com uma bolsa mensal de R$ 1.000 durante um ano. Toda diretriz pedagógica e técnica permanecerá sob coordenação da Equipe Diretiva e do assistente social.
O secretário de Estado de Educação, Alexandre Valle, disse que a medida visa destacar o importante papel que a família tem na formação de cada aluno.
"A Seeduc precisa fazer com que exista mais pertencimento de todos os envolvidos quando se trata de ensino. É fundamental que os alunos e suas famílias entendam que a escola é uma continuidade de seus lares", declarou.
O programa, que deve alcançar aproximadamente 9.400 mulheres, não substituirá as atividades de trabalhadores efetivos ou terceirizados das unidades. A carga semanal é de 30 horas, com 6 horas por mês de avaliação e treinamento, com uma bolsa mensal de R$ 1.000 durante um ano. Toda diretriz pedagógica e técnica permanecerá sob coordenação da Equipe Diretiva e do assistente social.
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