Publicado 28/12/2021 12:52
Rio - Dois corpos carbonizados, encontrados em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, com menos de 48 horas de diferença, seguem sem identificação no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu. Familiares de Rafael William Aquino, mototaxista de 30 anos, desaparecido desde o dia 23 de dezembro, foram ao local nesta terça-feira para tentar fazer o reconhecimento. Parentes dizem que Rafael conversou com a mãe por telefone, avisou que trabalharia no dia seguinte, e depois não foi mais visto.
O homem mora no bairro Vila Cláudia, em Shangri-lá, no município de Belford Roxo, mesma região onde o aposentado Álvaro Luiz Luna, de 57 anos, foi sequestrado por traficantes, na madrugada de domingo. A família de Álvaro também foi ao IML reconhecer o segundo corpo encontrado carbonizado, mas ainda aguarda exames para confirmar a identidade.
A irmã de Rafael diz que a família não tem suspeitas sobre o que aconteceu com ele. O mototaxista havia comprado uma moto no início do mês para começar a trabalhar, pois estava desempregado. "A gente está desesperado, ele disse que ia trabalhar ali em Belford Roxo mesmo e daí pra cá a gente não tem notícia. O telefone dele está como desligado e a gente está procurando, mas como é que uma pessoa some assim do nada e a gente não tem notícias?", desabafou.
Rafael é casado e tem duas filhas, uma de dois e outra de 16 anos. "A esposa tentou falar com ele, a família toda e nas redes sociais já colocamos foto dele e ninguém até agora deu notícia", disse a irmã do homem.
Por conta do estado dos corpos, nenhuma das famílias conseguiu reconhecê-los visualmente. Agora, a polícia irá colher material genético para realizar exame de DNA.
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