Por O Dia
Rio - Endereço nobre, vista privilegiada, camisa cara, calça de linho.

O bote que a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado deram essa semana em empresários mostra, mais uma vez, que bandido no Rio não é só aquele que a gente pensa de bermudão, chinelo e fuzil no beco da favela.
Bandido aqui pode estar aí, na porta ao lado da sua, frequentando o mesmo clube que o seu patrão, que você, enfim pagando de bom moço e lucrando com a morte de pobre.
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Dezessete mandados de prisão de gente que não se considera criminosa, mas que lucra com o crime, foram expedidos.
No caso dessa operação, gente que lucrou com sangue. Num esquema que agia no sonho de todo brasileiro trabalhador, o da casa própria!
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Segundo a polícia, todos os alvos eram ligados a rede criminosa responsável pelas construções irregulares em toda área de Rio das Pedras, inclusive na Muzema, local da tragédia onde morreram 24 pessoas.
É preciso combater essa ponta da rede do crime.
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Dinheiro sujo sem ser maquiado ou lavado é apenas papel.
Não existe organização criminosa sem a participação de gente acima de suspeita.
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3,2,1 é dedo na cara!
PINGO NO I
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Na saída ontem da Rádio Tupi em São Cristóvão, onde o governador Wilson Witzel participou do meu programa, diante do forte esquema de segurança, um senhor franzino chamou atenção.
Seu Jorge, que tem uma vendinha há cinquenta e três anos ao lado do prédio da rádio, furou o cerco, bateu no vidro e disparou.
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"Governador, posso te fazer uma pergunta?"
O governador, ainda dentro do carro, falou: claro!
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Seu Jorge não perdeu tempo. "Tanto prédio por aí que o Estado paga aluguel, e um prédio tão bonito desse (apontando para o edifício Pedro Ernesto, que abriga o Centro de Ciência e Tecnologia da Faculdade de Engenharia da UERJ) de dezoito andares, com quase 600 salas desativadas?
Até fogo ele já pegou e agora funcionam poucos ambientes aí dentro... O senhor pode fazer alguma coisa?"
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Para a surpresa de Seu Jorge e desespero da segurança, o governador saltou do carro e seguiu ao lado do comerciante para ver de perto a situação do edifício...
Os funcionários que trabalham lá ficaram surpresos.
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Menos Seu Jorge, que falou: ''Fiz meu papel de cidadão e ele de governador.''
Bora colocar o pingo no i:
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É legal o cidadão saber que tem o direito de questionar e ser ouvido...
Será que vem obra por aí?
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TÁ CHATO!
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Tá chato!
E os vigilantes da moral e dos bons costumes atacam novamente…
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A vitima da vez é o Ministério da Educação, que no último domingo, resolveu criar, de forma bem-humorada, para as redes sociais o ''estudante de cada signo'', traçando o perfil de um determinado aluno, usando a astrologia, o conhecido horóscopo que todo mundo cansa de brincar na internet.
Mas os internautas encheram a página do MEC de críticas, alegando que não se deve brincar com a astrologia, que baseia a leitura do presente e do futuro observando os astros no espaço sideral.
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Em tempos de tanto ''mimimi'', tá cada vez mais difícil usar o bom-humor nas redes.
Lá parece que tem uma patrulha de plantão para encher o saco com tanta besteira…
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Que fique bem claro: ninguém aqui está falando de brincadeiras preconceituosas, racistas, homofóbicas, sexistas… isso sim deve ser combatido!
Agora implicar com signo já é demais, né?
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Bora se preocupar com o que realmente importa?
Para evitar polêmica, o Ministério da Educação apagou os posts na segunda-feira.
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Ô chatice…