Casa, da década de 50, está à espera de obra - Divulgação
Casa, da década de 50, está à espera de obraDivulgação
Por O Dia

Quem passa todos os dias pela Avenida Leopoldo Bulhões vê a cada dois metros um lava-jato clandestino.

Pessoas que estão ali desde às 6h da manhã trabalhando, ganhando o pão, mas... Onde não há legalidade, há desordem e crime!

Desperdício de água é o que mais fica evidente ali. É um lava-jato colado no outro e água jorrando pelas mangueiras espalhadas na pista. As ligações clandestinas são a céu aberto. Os clientes acabam ocupando uma pista às margens de Manguinhos, do começo ao fim da avenida, a poucos metros de viaturas da PM.

Eles cobram, em média, só a lavagem, R$ 10. Com aspirador fica mais caro!

Uma desordem completa... Todos ali precisam trabalhar, mas é preciso então fiscalizar e legalizar o negócio. No verão, onde sempre falta água em vários pontos do Rio de Janeiro, ver o desperdício de água limpa no meio do asfalto é surreal!

A coluna entrou em contato com a Secretaria Municipal de Ordem Pública, que por nota esclareceu que devido à complexidade da região, é necessário apoio das forças de segurança especiais e que uma ação conjunta já está em planejamento.

A Polícia Militar afirmou que o espaço público e o uso do solo da cidade são de competência municipal. E que a corporação está à disposição das instituições para operações em conjunto. Já a Cedae não respondeu até o fechamento desta edição. Todo mundo quer trabalhar, mas desperdiçar água não dá!

3,2,1... É DEDO NA CARA!

Pingo no I
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Dezoito novas profissionais no mercado e muita luta e orgulho no diploma. Essa semana foi de conquista para as formandas do Capacitrans-RJ, projeto de cursos de qualificação profissional e empreendedorismo para a população Trans e LGBIs do Rio. O evento, que aconteceu em parceria com o Conselho Estadual dos direitos da Mulher, contou com alunas do Rio, Niterói e Baixada.
Segundo a idealizadora Andréa Brazil, o Capacitrans funciona como um instrumento de transformação para a vida de todas as alunas. "É um projeto para resgatar vidas, para que essas histórias sejam modificadas". Bora colocar o Pingo no I... Diversidade é a palavra! E oportunidade é dar dignidade e um futuro diferente para centenas de pessoas.
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Tá feio!
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A fachada da casa ainda é tomada por tapumes. Falta segurança e acessibilidade. Tudo por conta de um acidente que aconteceu há dois meses, quando um carro forte atingiu e destruiu a residência de Dona Rosa.
Ela tem 90 anos, é sozinha e está contando com a ajuda de vizinhos. A casa, da década de 50, fica na esquina das Ruas General José Cristino e Argolo, em São Cristóvão. "A empresa chegou a fazer vistoria para dar início às obras, mas até agora nada! Ela vive da cozinha pro quarto e anda sobre os escombros. Isso é muito complicado pra ela",  conta a amiga Elizete Nascimento.
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A coluna procurou a empresa TBForte, responsável pelo carro, que, por meio de nota, que iniciou as tratativas emergenciais após a autorização da Defesa Civil para limpeza e demolição das partes afetadas. A empresa diz que aguarda aprovação do orçamento para iniciar as obras. Acidentes acontecem, mas a sua atitude ou omissão é que mostram o caráter da pessoa ou da empresa. Por isso se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Tá largado e tenho dito!
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