O que era pra ser socorro, virou uma peregrinação. Seu José Gomes de Souza, 80 anos, estava em casa na última quinta-feira quando passou mal. Do nada, parou de andar. A família, preocupada, levou o senhor até o hospital Salgado Filho. Chegando lá, foi diagnosticado um AVC.
Seu José realizou uma tomografia e logo depois, acreditem, foi liberado para casa.
Inconformados com a situação, parentes de Seu José o levaram até o hospital Souza Aguiar. E lá, mais jogo de empurra.
O senhor acabou internado na Coordenação de Emergência (CER) do Centro, aguardando por uma nova tomografia, feita ontem.
Mas os problemas só aumentaram...
Sentado numa cadeira de medicação quebrada e enferrujada, a família teve que vedar com papel as ferrugens para que seu José não se machucasse. E ainda, o risco de contrair uma infecção é grande, pois os familiares relatam que outros pacientes estão com ferimentos expostos e com mal-cheiro.
A filha de Seu José, Kátia, já não sabe mais o que fazer para tirar o pai da situação.
"Me sinto impotente. Meu pai, que já sofre com um quadro depressivo, chora cada vez mais. Ninguém dá um suporte no atendimento e a gente tem que ficar correndo atrás das respostas".
A coluna procurou a Secretaria Municipal de Saúde, que em nota disse que seu José está sendo monitorado o tempo todo na Sala Amarela da CER e que pacientes mantidos lá não têm doenças que levam o risco de contágio a outras pessoas. Ainda informou que o quadro do senhor está estabilizado e que está à disposição da família para esclarecer todas as dúvidas.
*Após o fechamento da coluna, o paciente conseguiu realizar todos os exames e foi liberado.
3,2,1... É DEDO NA CARA!
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