Tá bonito: Rafael não ficou parado e decidiu ajudar - divulgação
Tá bonito: Rafael não ficou parado e decidiu ajudardivulgação
Por O Dia
“A gente só veio aqui dar uma espairecida, minha filha.”
Com a palavra, uma aposentada ao lado do marido também idoso, os dois que fazem parte do grupo de risco e... na RUA!
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Quando que vai cair a ficha?

Eu juro que tento... Mas quem me conhece, sabe que eu não consigo ficar quieta vendo as imagens absurdas do povo na rua, em bares e praias após o decreto feito pelo governo para tentar barrar a contaminação pelo coronavírus.

É surreal pensar que, diante de tudo que vem acontecendo e dos inúmeros pedidos para que ninguém saia de casa, a galera do “oba-oba” esteja na rua curtindo seu sol ou sua cervejinha....

Nos condomínios, quadras lotadas e parquinhos também. Alô, pais! Nada de férias, é isolamento social... É criança em casa e sem amigos!

Aqui ninguém quer dar uma de patrulha moralista pra controlar o que cada um pode ou deve fazer da sua vida... Mas que mundo você vive? Acha mesmo que esse é o momento de curtição? De uma rotina normal? Não é!

Bota a cabeça pra funcionar...

Se não for por mim, por você, pense no seu pai, na sua mãe, nos seus avós que estão nesse grupo de risco... Naquela sua amiga que está grávida, ou o amigo que tem uma doença crônica...

Pare de achar que o problema só acontece com seu vizinho. Esse problema é de todos nós! A palavra é conscientização e a gente não pode deixar a desejar.

Depois não venha cobrar as autoridades... Elas estão fazendo a sua parte! E a gente, como cidadão, tem que fazer a nossa.

Nós, profissionais da comunicação, vamos estar sempre aqui, prontos para nutrir você de toda e qualquer informação...

Essa fase vai passar! Acredite. E aí, você vai poder aproveitar do lazer que tanto gosta... O bar vai estar lá, o pagode e a praia também.

Tenha bom senso! Não é hora de dar mole.

E pra você que insiste em achar que nada vai acontecer com você... Tomara que não aconteça mesmo, é o que a gente espera.

3,2,1... É DEDO NA CARA!
PINGO NO I
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“Eu preciso desse emprego, mas confesso que estou com medo do coronavírus e meus patrões não me liberam”.

O desabafo é de um morador da Rocinha, que trabalha como motorista em um condomínio de luxo da Barra da Tijuca para um casal de idosos... Idosos que fazem parte do grupo de risco diante da pandemia.

O motorista é apenas mais um daqueles que não pode se dar ao luxo de ficar em casa de quarentena. Tem que trabalhar pra pôr comida na mesa e pagar as contas! Segundo ele, os patrões nem precisam dele nesse momento, mas não o liberaram.

“Eles saíram de carro mas não usaram o meu serviço. Me mandaram para o supermercado lotado. E o medo que fico da aglomeração?”, conta ele.

Tá faltando consciência, gente!

Bora colocar o Pingo no I...

Você que é patrão, tá na hora de ter um pouco de empatia pelo funcionário que está sempre ali com você no dia-a-dia. O momento é delicado e agora é hora de se unir e, principalmente, compreender.

TÁ BONITO!
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Em meio a tanto desespero, um exemplo daqueles de solidariedade e amor ao próximo...
Com tanta dificuldade do povo em encontrar álcool gel e ainda os preços absurdos do produto em vários lugares, o empresário Rafael Soares não ficou parado e decidiu ajudar de alguma forma. Ele, que mora em Copacabana, mas trabalha em Caxias, achou galões de álcool bem mais baratos... E não perdeu tempo! Pegou a filha de nove 9 anos e transformou tudo em bisnagas para serem distribuídas de graça a quem precisa.

“As palavras inspiram mas o exemplo arrasta. Minha filha vendo isso, e as outras pessoas também, já procuram maneiras de fazer o mesmo. O negócio agora é espalhar a corrente do bem”, conta Rafael.

Que exemplo... Rafael é daqueles seres humanos incríveis, que nos fazem acreditar que o ser humano ainda vale a pena.

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Anjos existem, eles estão mais perto do que a gente imagina, e tenho dito.