Um pedido de socorro. Foi o que fez Cláudia Cristina do Nascimento, moradora de Itaipu e mãe de 4 filhos, para nossa coluna.
A gente já contou a história dela uma vez por aqui. Em tempos tão difíceis, a situação de muita gente piorou, e a dela, claro, não foi diferente. Dois dos seus filhos são cadeirantes. Eles não falam e dependem integralmente da força da mãe.
Nicolas, de 11 anos, tem paralisia cerebral, se alimenta por sonda. Davi, de 2 anos, ainda não teve um diagnóstico fechado. Além da fala e do andar comprometidos, também não enxerga... Só vultos.
Cláudia, diante da dificuldade dos filhos, não consegue arrumar trabalho... Vive de faxinas. E em meio a todo esse caos, no meio de uma pandemia, quem vai querer dar trabalho para Cláudia?
“Eu até consegui uma faxina. Mas com esse coronavírus, a patroa desmarcou na hora. Minha preocupação maior são as coisas das crianças. É o leite, o remédio, a fralda... Eu estou desesperada.”
A mãe, que sustenta toda a família sozinha, ainda paga um aluguel de R$ 700. Como que ela paga o aluguel esse mês, sem trabalho, sem ter o que comer?
Não dá nem pra descobrir um santo e cobrir o outro. Não tem de onde tirar!
Centenas de famílias passam pela mesma situação de Cláudia. O povo, na realidade, se alimenta de sofrimento, luta e desespero. Não é só em pandemia. É na vida toda...
Isso dói pra caramba. A Cláudia precisa de ajuda. A gente precisa ajudar. Você, independente do que puder colaborar, vai fazer a família dela um pouco feliz.
Tem gente passando fome! É preciso que se retire logo desses fundos, que são tantos, que nem tem como contar...
As famílias não têm tempo pra espera. Eles têm pressa pra colocar comida na mesa. Não dá pra ficar nessa burocracia de uma esfera aceitar e aí passar para outra e assim vai...
É preciso que também sejam revistas as tributações.
Vamo logo meu povo, o tempo está passando e quanto mais passar, o desastre só aumenta.
Bora colocar o pingo no I...
O que é o vídeo do bombeiro tocando “Eu sei que vou te amar”, de Tom Jobim, com um trompete, para entreter os vizinhos, em cima de uma escada Magirus? É de arrepiar não só a Barra da Tijuca, mas qualquer um!
Outras ações também já foram feitas em vários bairros do Rio e até no Quartel Central.
Ah, gente... Não é pra emocionar? É mais do que isso! É pra aplaudir de pé nossos heróis da vida real, pela sensibilidade e amor ao próximo.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... A música é remédio pra alma, viva os nossos Bombeiros, e tenho dito!