Cláudia, diante da dificuldade dos filhos, não consegue arrumar trabalhoDivulgação
Por O Dia
Publicado 01/04/2020 06:00
Hoje é dia da mentira... E como a gente gostaria de que tudo o que vem sendo contado nesses últimos dias fosse mesmo mentira... Mas não é.

Um pedido de socorro. Foi o que fez Cláudia Cristina do Nascimento, moradora de Itaipu e mãe de 4 filhos, para nossa coluna.

A gente já contou a história dela uma vez por aqui. Em tempos tão difíceis, a situação de muita gente piorou, e a dela, claro, não foi diferente. Dois dos seus filhos são cadeirantes. Eles não falam e dependem integralmente da força da mãe.

Nicolas, de 11 anos, tem paralisia cerebral, se alimenta por sonda. Davi, de 2 anos, ainda não teve um diagnóstico fechado. Além da fala e do andar comprometidos, também não enxerga... Só vultos.

Cláudia, diante da dificuldade dos filhos, não consegue arrumar trabalho... Vive de faxinas. E em meio a todo esse caos, no meio de uma pandemia, quem vai querer dar trabalho para Cláudia?

“Eu até consegui uma faxina. Mas com esse coronavírus, a patroa desmarcou na hora. Minha preocupação maior são as coisas das crianças. É o leite, o remédio, a fralda... Eu estou desesperada.”

A mãe, que sustenta toda a família sozinha, ainda paga um aluguel de R$ 700. Como que ela paga o aluguel esse mês, sem trabalho, sem ter o que comer?

Não dá nem pra descobrir um santo e cobrir o outro. Não tem de onde tirar!

Centenas de famílias passam pela mesma situação de Cláudia. O povo, na realidade, se alimenta de sofrimento, luta e desespero. Não é só em pandemia. É na vida toda...

Isso dói pra caramba. A Cláudia precisa de ajuda. A gente precisa ajudar. Você, independente do que puder colaborar, vai fazer a família dela um pouco feliz.
Nessa crise, a gente consegue sim arrancar sorrisos de alguém! Nossa missão está só começando e eu tenho certeza, e fé, de que essa guerra a gente já venceu.

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PINGO NO I
TÁ BONITO!
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O Corpo de Bombeiros nunca decepciona. E claro que no meio de uma pandemia, não seria diferente...

O que é o vídeo do bombeiro tocando “Eu sei que vou te amar”, de Tom Jobim, com um trompete, para entreter os vizinhos, em cima de uma escada Magirus? É de arrepiar não só a Barra da Tijuca, mas qualquer um!

Outras ações também já foram feitas em vários bairros do Rio e até no Quartel Central.

Ah, gente... Não é pra emocionar? É mais do que isso! É pra aplaudir de pé nossos heróis da vida real, pela sensibilidade e amor ao próximo.

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... A música é remédio pra alma, viva os nossos Bombeiros, e tenho dito!