Por Isabele Benito

Como uma onda... É assim que essa doença chega.

Você vê de longe, não liga muito e quando ela bate, te afoga.

Com o passar dos dias, para muitas pessoas, algumas que até nem acreditavam na gravidade, os números do novo coronavírus, infelizmente, ganharam rostos.

Com o passar do tempo, a doença que começou lá na China habitou ou habita corpos que a gente conhece... Até mesmo o seu que lê essa coluna!

Me choca muito não entenderem a importância do afastamento social. E não falo de quem não tem o que comer, de quem trabalha de dia para comer à noite... Esse ir para a rua em busca do pão é compreensível. É a briga do vírus com a fome.

Eu falo daquele que tem de onde tirar.

Não acreditar que o que vivemos está fora do nosso controle, independentemente da sua riqueza no banco, a "segurança" não te livra da pandemia!

Quem nega a gravidade e defende o contrário das autoridades médicas é ingênuo, ou no mínimo irresponsável.

Contra a Covid-19 não se pode flexibilizar nem um pouquinho. Enquanto a guerra não for ganha de vez, e será, não tem jeito: tem que contar os dias e se isolar.

Afrouxar é dar força pro vírus. Não o subestime... A conta pode ser alta!

E a conta pode ser em massa na favela, onde há ausência de tudo. Já existe mesmo antes de coronavírus... Mas pode também bater na sua porta, que pensa tanto em recessão econômica no momento em que o mundo tenta não morrer pelos pulmões.

Agora, desconsidere qualquer palavra desta coluna se você acha que, como em outras guerras, vidas foram sacrificadas e isso acontece...

Só não esqueça que nesta guerra o inimigo é invisível, cruel e imprevisível.

Ah, e não precisa ser convocado como nas outras! Quando você piscar, pode estar no 'front'. Pense...

3,2,1... É DEDO NA CARA!

Caio e Elie distribuíram mais de 60 quentinhas a moradores de rua - Divulgação

Pingo no I
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Para muitas pessoas, a Páscoa desse ano pode sim ter tido um sabor diferente... Já o sentido da celebração, jamais!
Com as famílias em quarentena, o contato físico teve que esperar... O abraço e o beijo de "feliz Páscoa" ficaram para depois. Mas quem disse que isso é motivo para a solidariedade acontecer só no ano que vem? Nada disso. A hora é de união, e claro, de muito amor ao próximo.
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Um exemplo foi a ação dos amigos Elói Feitoza, Caio Laudares e Elie David. Eles distribuíram mais de 60 quentinhas aos moradores de rua na Zona Sul.
As quentinhas foram preparadas na cozinha de uma hamburgueria da Tijuca e teve até bombom de sobremesa!
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"A sensação de poder ajudar quem precisa é maravilhosa. O resultado disso, são os sorrisos e os agradecimentos durante o percurso. Com certeza faremos mais vezes", contou Elói.
Bora colocar o Pingo no I...
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É tempo de renascimento! E fazer o bem a alguém sempre será a melhor maneira de renovar o amor e a esperança em dias melhores.
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