E se for pra fazer o bem a alguém a gente vai continuar falando até alguém ouvir
Por O Dia
Rio - Aqui nesta coluna o que não falta é força! E se for pra fazer o bem a alguém a gente vai continuar falando até alguém ouvir.
O auxílio emergencial liberado pelo governo federal continua em análise... Muitos já foram até negados, por pendência no CPF. Problemas mínimos que, ainda bem, a Justiça já mandou resolver.
Mas enquanto isso, o povo está passando necessidade, fome mesmo!
Ninguém aqui está dizendo que não deva haver fiscalização, até porque o que não falta é picareta por aí... Mas tem gente no perrengue real! Sem ter o que botar na mesa para comer. O Seu Gerardo de Souza, mais conhecido como Tio Gegê, é um deles.
Cearense, mora na comunidade da Restinga há mais de 20 anos. Casado, sustenta sozinho a esposa, desempregada, e dois filhos. Há dez anos é pipoqueiro em frente à uma escola do Recreio. Pipoca é a renda da sua família!
Aí eu pergunto: como seu Gerardo vai alimentar a família com a escola fechada por causa da quarentena? As ruas estão vazias... Quem vai comprar pipoca?
O que restou a ele foi pedir socorro... E ter muita fé!
Não se pode permitir que a família do Tio Gegê e nenhuma passe fome.
As pessoas precisam trabalhar. Mas não podem! E o auxílio, considerado de emergência, até agora nada...
O povo está entalado! Se o vírus não matar, tenha certeza que a fome vai.
3,2,1... É DEDO NA CARA!
PINGO NO I
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Muitos idosos, considerados grupo de risco, estão isolados durante a pandemia. E a companhia deles, infelizmente, acaba sendo a solidão. Essa coluna quer trazer uma reflexão: o que você faz para melhorar o astral do velhinho da sua família? Daquele idoso que é seu vizinho?
Sempre que puder, faça uma reunião com ele! Mesmo que virtual... Caso ele não saiba lidar com tecnologia, por que não ligar? Enviar uma carta e deixar de baixo da porta também parece ser uma boa ideia... A gente só não pode perder tempo!
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Bora colocar o Pingo no I...
Faça alguém feliz como se a fosse a última coisa na vida. É de graça e faz um bem danado!
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TÁ FEIO!
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Já faz parte da rotina do carioca que passa pela Radial Oeste, ali bem perto da Mangueira, na altura da Uerj, ver a quantidade de moradores de rua no local.
Muitos são usuários de crack e estão ali a qualquer hora ou dia. Em tempos de pandemia, o que vem sendo feito por essas pessoas? Se não pode haver aglomeração, o que está acontecendo ali?
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Será que eles são invisíveis? Pra muita gente, sim!
A coluna foi atrás de uma resposta da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, que por nota, afirmou manter o local em seu roteiro de abordagens diárias com as equipes.
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São feitas ofertas de acolhimento e encaminhamento para tratamento da dependência química, porém há pouca aceitação dos serviços.
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Como dizia o grande Moraes Moreira em suas canções, lá vem o Brasil descendo a ladeira, e tenho dito.