Janete Barbosa Ferreira, de 53 anos, moradora do Cachambi - Divulgação
Janete Barbosa Ferreira, de 53 anos, moradora do CachambiDivulgação
Por O Dia

"Só estou de pé porque Deus me guiou até você, Isabele. Sonhei que mandava uma mensagem e quando mandei, você respondeu, e não acreditei!"

O drama encarado por Janete Barbosa Ferreira, de 53 anos, moradora do Cachambi, é exemplo de que, mesmo com a pandemia do coronavírus solta por aí, outras doenças já bem conhecidas do povo, continuam aterrorizando... Muitas sem tratamento.

Janete começou a sentir fortes dores ao respirar e falta de ar no dia 22 de março. Imediatamente, procurou ajuda na clínica da família do Méier, onde foi atendida.

Lá, fez radiografia e tomografia. O resultado: câncer de pulmão e derrame na pleura, descoberto por ela bem no dia do seu aniversário. Um presente que Janete, nem ninguém, gostaria de receber.

Com o diagnóstico em mãos e o tempo correndo, foi colocada aonde? Adivinhem?! Na fila do SISREG! Onde está até agora, aguardando uma resposta.

A médica solicitou que fosse feita uma broncoscopia, mas com toda essa espera, era melhor que Janete recorresse à rede particular. Como? Em média, é cobrado R$ 3.300 pelo exame, dinheiro que ela não tem, já que está desempregada e o marido também.

Que tristeza... Enquanto isso, Janete continua com dores por conta do líquido na pleura.

"Já estou desesperada, não sei mais por que caminho seguir. Essa demora daqui a pouco vai me matar", conta Janete.

É urgência, gente! Ela precisa de uma emergência oncológica, mas com o sistema sobrecarregado, vai fazer o quê? Cruzar os braços e esperar pelo pior?

Janete não quer ser mais uma, e a gente não pode permitir que ela perca essa luta por causa de uma fila que nunca acaba!

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que compreende a apreensão de Dona Janete e que a solicitação do exame está em caráter de urgência.

Que o exame seja feito pra ontem!

3,2,1... É DEDO NA CARA!

 

PINGO NO I
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Eles não podem parar de trabalhar. Fazem parte do serviço mais que essencial... Eu tô falando de quem? Do pessoal da Comlurb!
Vai uma ideia aí... Eles estão em contato com a coleta de muitas casas. E em época de pandemia, que tal montar um kit para eles?
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Faz assim: Se morar em casa, deixe o kit com álcool em gel ou álcool 70 em um frasquinho com agradecimento, ao lado do local da coleta!
Se você mora em um condomínio, que tal compartilhar a ideia com os vizinhos?
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Bora colocar o Pingo no I...
Não esqueça que todo mundo tem família e volta pra casa com medo de levar o vírus para quem mais ama. Imagina quem já convive com essa realidade há muito tempo!
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TÁ DIFÍCIL!
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Quem frequenta os Alcóolicos Anônimos sabe a importância das reuniões semanais para se manter sóbrio e principalmente bem psicologicamente.
Há quase um mês sem essas reuniões, alguns grupos criaram encontros virtuais. Mas principalmente quem tem mais idade fica complicado pela falta de familiaridade com a tecnologia.
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"Tem gente voltando a beber, que regrediu muito no tratamento do vício e até coisas piores acontecendo", relata um dos frequentadores de um grupo da Zona Norte.
Sem as reuniões presenciais, que duravam duas horas, fica difícil até para quem consegue fazer a reunião virtual, também conta o frequentador.
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É verdade que reunir agora grandes grupos em plena pandemia é praticamente impossível, mas é preciso que se tenha um olhar e uma atenção maior para alguns dos frequentadores, já que muitos não têm família ou emprego em razão do vício.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Não pode abandonar, e tenho dito.
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