É drama atrás de drama... Luz no fim do túnel? Só para alguns!
O grupo 'Papo de mães', que reúne mães de todo o Rio de Janeiro que criam seus filhos sozinhas, procurou nossa coluna para pedir socorro. O motivo: Auxílio emergencial! Umas conseguiram ter na conta os 600 reais. Ué? Mas não foi prometido pelo Governo Federal o valor de 1.200 reais? Outras nem viram a cor do dinheiro!
Mães sozinhas, arrimos de famílias, que muitas vezes se desdobram para colocar comida na boca dos filhos, na necessidade. Passando fome mesmo. Sem trabalho fixo, dinheiro, comida... Como que faz?
Dói ver um filho pedir algo pra comer, e você não poder dar. Eu sou mãe. Não sei se suportaria. Mas isso é realidade.
Mirella Miranda Nascimento, de 29 anos, mãe de Ana Melina, de 7, e Heitor, de 3, só conseguiu a metade do valor. Ela tem que escolher: com 600 reais, ou paga aluguel ou se alimenta e alimenta os filhos, já que vive de bicos como acompanhante de idosos. O trabalho sumiu por causa da pandemia.
"Eu sei que tem muita gente pior do que eu. Ainda consegui alguma coisa. Mas muita gente depende da solidariedade dos outros. A gente chora quando vê nosso filho chorando, ainda mais de fome", conta Mirella.
São crianças, gente! Eu faço uma pergunta aqui: Vocês, senhores políticos, sabiam que a criança pode até não morrer do vírus, mas morre de fome? Vocês sabem, eu sei.
O que vocês não sabem é como isso corta o coração.
Ainda bem que mãe sempre ajuda mãe. E nós somos muitas pra brigar por nós!
A coluna procurou a Receita Federal e a Caixa Econômica, mas até o fechamento da edição, não teve resposta.
3,2,1... É DEDO NA CARA!
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