Publicado 24/04/2020 06:00
Rio - Você imagina o que a gente está sofrendo com esse tal de coronavírus, que ninguém mais aguenta falar, mas infelizmente tem que passar por isso, né?
Ô provação! Pelo amor de Deus, vai entender essa história... Mas estamos aí!
No meio do caminho? Ninguém sabe. Na tal subida da curva? É o que dizem...
Agora imagine a situação das comunidades...
Muita gente fala: “Ah, está todo mundo no mesmo barco!” Depende que barco é esse, né? É igual ao Titanic... Uns estão no porão, outros no meio, e também tem gente na classe de luxo!
A classe de luxo já tem medo de pegar o coronavírus. Tem medo de não ter leito, se precisar ser hospitalizado.
Agora eu pergunto: E nas comunidades, que sempre faltou de tudo, muito antes do coronavírus? Falta saneamento, falta água, as pessoas moram aglomeradas normalmente... Muitas vezes falta vitamina D, porque não bate sol! Olha a luta!
Agora, se não bastasse o medo do vírus, tem também a questão dos vermes... Dos bandidos, dos vagabundos.
Além do povo tentar atendimento a todo custo na UPA lotada de Manguinhos, do desespero com sintomas da covid ou não, as pessoas que estavam por lá tiveram que lidar com outro medo, bem mais comum... O tiroteio. A falta de segurança.
O morador de comunidade já conhece muito bem, há muito tempo... Todo mundo jogado no chão. Pacientes, médicos... Gente que tem que escolher correr do vírus ou da bala! A bala que mata, que faz chorar, que faz vítimas... Quase sempre o pobre!
As famílias pobres do Rio de Janeiro sofrem com tudo, sofrem tortura! Sem esquecer da fome, já que o auxílio emergencial pra muitas famílias ainda não saiu.
Olha bem o que é ser pobre no Rio de Janeiro... Passar fome, rezar pra não pegar o vírus, lutar pra conseguir atendimento e fugir da bala.
Não dá pra tolerar mais isso! Minha solidariedade é de vocês, é pra vocês.
Ô provação! Pelo amor de Deus, vai entender essa história... Mas estamos aí!
No meio do caminho? Ninguém sabe. Na tal subida da curva? É o que dizem...
Agora imagine a situação das comunidades...
Muita gente fala: “Ah, está todo mundo no mesmo barco!” Depende que barco é esse, né? É igual ao Titanic... Uns estão no porão, outros no meio, e também tem gente na classe de luxo!
A classe de luxo já tem medo de pegar o coronavírus. Tem medo de não ter leito, se precisar ser hospitalizado.
Agora eu pergunto: E nas comunidades, que sempre faltou de tudo, muito antes do coronavírus? Falta saneamento, falta água, as pessoas moram aglomeradas normalmente... Muitas vezes falta vitamina D, porque não bate sol! Olha a luta!
Agora, se não bastasse o medo do vírus, tem também a questão dos vermes... Dos bandidos, dos vagabundos.
Além do povo tentar atendimento a todo custo na UPA lotada de Manguinhos, do desespero com sintomas da covid ou não, as pessoas que estavam por lá tiveram que lidar com outro medo, bem mais comum... O tiroteio. A falta de segurança.
O morador de comunidade já conhece muito bem, há muito tempo... Todo mundo jogado no chão. Pacientes, médicos... Gente que tem que escolher correr do vírus ou da bala! A bala que mata, que faz chorar, que faz vítimas... Quase sempre o pobre!
As famílias pobres do Rio de Janeiro sofrem com tudo, sofrem tortura! Sem esquecer da fome, já que o auxílio emergencial pra muitas famílias ainda não saiu.
Olha bem o que é ser pobre no Rio de Janeiro... Passar fome, rezar pra não pegar o vírus, lutar pra conseguir atendimento e fugir da bala.
Não dá pra tolerar mais isso! Minha solidariedade é de vocês, é pra vocês.
3,2,1... É DEDO NA CARA!
PINGO NO I
TÁ BONITO!
É solidariedade em qualquer circunstância...
Vocês lembram da creche que abrigou os pacientes durante o trágico incêndio que aconteceu no Hospital Badim, na Tijuca, ano passado?
Agora, com a pandemia, Darci Martins e a esposa, Jacqueline, donos da “Criando com Arte”, são parceiros do projeto “Covid sem fome”, que arrecadam doações para os que mais precisam.
“Quando a creche teve que fechar por causa do isolamento, abrimos nossa cozinha para preparar quentinhas aos que necessitam. São cerca de cem quentinhas doadas por dia e isso aquece o coração e a alma, porque quem tem fome e frio não espera”, conta Darci.
A creche, junto dos amigos, segue arrecadando alimentos, água e cobertores para doação.
Vocês lembram da creche que abrigou os pacientes durante o trágico incêndio que aconteceu no Hospital Badim, na Tijuca, ano passado?
Agora, com a pandemia, Darci Martins e a esposa, Jacqueline, donos da “Criando com Arte”, são parceiros do projeto “Covid sem fome”, que arrecadam doações para os que mais precisam.
“Quando a creche teve que fechar por causa do isolamento, abrimos nossa cozinha para preparar quentinhas aos que necessitam. São cerca de cem quentinhas doadas por dia e isso aquece o coração e a alma, porque quem tem fome e frio não espera”, conta Darci.
A creche, junto dos amigos, segue arrecadando alimentos, água e cobertores para doação.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Por mais Darcis e Jacquelines por aí, que aquecem o coração e a alma de todos que querem e são o bem, e tenho dito!
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