O casal Maílson e Anne Alves foi para as redes sociais pedir ajuda - Divulgação
O casal Maílson e Anne Alves foi para as redes sociais pedir ajudaDivulgação
Por O Dia

Rio - Que história, hein? Vou te contar... Todo jogador de futebol tem o sonho de ir para fora do seu país, né? Construir carreira, virar um craque mundialmente conhecido... Mas nesse caso, o sonho virou pesadelo!

Contratados para jogarem no campeonato de futebol da Índia, seis jogadores brasileiros perderam o emprego por causa da pandemia do coronavírus e agora, juntos dos familiares, estão presos na capital de Bangladesh, Daca, sem saber como voltar ao Brasil.

Já são três meses de isolamento, sem trabalho e com as dificuldades e a angústia batendo na porta. Leonardo Vieira Lima, morador de Cabo Frio, e mais nove brasileiros tentam de alguma maneira conseguir a repatriação através da Embaixada em Daca, até agora sem resposta. O aeroporto da capital segue fechado desde o início da pandemia.

No grupo há uma criança de 8 anos e também Dona Maria Cristina Cortez, de 64 anos, mãe de um dos jogadores.

"Eu vim para o aniversário do meu neto em fevereiro e não consegui voltar. Sou do grupo de risco, tenho marca-passo, problemas de pressão. No meu país, tenho respaldo médico, aqui não, eu não conheço nada", conta Maria Cristina.

O casal Maílson e Anne Alves já não sabem mais para quem apelar. Ele é paraibano e ela, mineira. "É um sufoco muito grande. A Embaixada disse que não tinha como fazer o voo. O custo de um voo fretado sairia a 1 milhão de dólares e a gente não tem esse dinheiro. A esperança foi pro ralo", conta Anne.

A coluna procurou o Itamaraty, que em nota afirmou estar dedicando máxima atenção ao retorno dos brasileiros, estando mobilizada na busca de soluções para os casos urgentes de repatriação. Informou também que a Embaixada no Brasil em Daca está prestando toda assistência consular devida, dentro das possibilidades legais e materiais, e que vai cobrir as necessidades dos brasileiros enquanto não são reabertas as fronteiras e estabelecidos voos de retorno.

Não é o que parece... É urgência! Por mais que a gente saiba de toda burocracia, tá faltando agilidade nisso aí. Eles só querem o direito que é deles, voltar pra casa.

 

TÁ BONITO!
Karina Cavalcanti (E) entrega as doações a Valmir e sua família
Karina Cavalcanti (E) entrega as doações a Valmir e sua famíliaDivulgação
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Quem lembra da história do pedreiro Valmir Belo de Souza, morador de Costa Barros, que teve seu auxílio emergencial negado?
A coluna contou que Seu Valmir estava passando dificuldades ao lado da família e, graças à solidariedade do carioca, ele já pode sorrir com um pouco de tranquilidade. Sensibilizada, a profissional de RH Karina Cavalcanti entrou em contato com a gente e reuniu para Seu Valmir alimentos, brinquedos, fraldas e até uma geladeira nova, já que a dele estava quebrada.
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"Na verdade, a gente que é ajudado. Eu só tenho a agradecer pela oportunidade de fazer o bem a essa família", conta Karina.
Sem palavras, né?
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Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Por mais Karinas na nossa cidade, e tenho dito!
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