Por O Dia

Todo mundo quer a liberdade de volta, né? Isso é fato!

Mas o pós-pandemia, que ainda não chegou e ninguém sabe quando vai chegar, exige um preço. A plena liberdade depende de cada cidadão. E quando se trata de Rio de Janeiro, o óbvio tem que ser dito várias vezes...

Como garantir uma "volta sem retrocesso"? Quando o comércio é liberado, mas o transporte para o trabalhador continua restrito?

O termômetro na porta de shopping de luxo da Zona Sul e em todos os outros é incompatível com a lata de sardinha que é qualquer transporte público carioca.

Nós ainda ainda não saímos dos números assustadores. Tem gente que fala que o pico passou, e tem gente que fala ao contrário! Mas seja qual for a pressão, estão falando até de reabertura dos estádios. Quando se tem um exemplo de irresponsabilidade em vários cantos, o reflexo é direto numa sociedade inconsequente.

Não é à toa que presenciamos bares lotados, festas de aniversário, cervejinha na mureta da Urca e pagodinho na praia do Leme... Falando em praias, nesse último fim de semana elas só não ficaram lotadas porque o tempo virou!

Aliás, não foi só o tempo que ficou feio por aqui... As coisas estão esquisitas a cada dia que passa. Mesmo que nos façam engolir uma certa normalidade que ainda não existe, e como disse, não se sabe quando vai existir, é preciso entender que é um assunto que depende de todo mundo junto. Não é algo individual.

As tais 'Regras de Ouro' precisam ser respeitadas, sim. Isso não é opção, é realidade! E o povo tem que entender que daqui pra frente a parada é outra. Não tem mais essa de "ah, não vai acontecer comigo".

Não é mais aceitável confundir liberdade com ser irresponsável. O negócio tem que ter cautela e muita consciência.

Senão, a vida passa e depois não adianta chorar... Mimimi não vai rolar!

TÁ FEIO!
Verônica: duas parcelas do auxílio emergencial recebidas, mas uma foi pulada
Verônica: duas parcelas do auxílio emergencial recebidas, mas uma foi puladaDivulgação
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A pandemia ainda está aí e os problemas com o auxílio emergencial também... E é cada um de deixar o povo doido.
A desempregada Verônica Mesquita de Almeida, moradora de Senador Camará, recebe o Bolsa-Família há 7 anos e conseguiu ter direito ao auxílio. Até agora duas parcelas foram depositadas, mas uma foi pulada.
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"O que me deixou confusa foi ter recebido a primeira e a terceira parcela. A segunda sequer apareceu na minha conta. Eu fui até a agência de Bangu, ao CRAS, mas ninguém soube me responder. É um dinheiro que me faz muita falta", conta Verônica.
O especialista em finanças Gilvan Bueno Costa afirma que o problema pode ter acontecido porque muitas pessoas são incluídas tardiamente em um lote extra.
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A coluna procurou a Caixa Econômica Federal para entender o motivo da segunda parcela de Verônica não ter sido depositada, mas até o fechamento desta edição, não tivemos resposta.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... É uma confusão atrás da outra, mas dá pra resolver, e tenho dito.
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