Todo mundo quer a liberdade de volta, né? Isso é fato!
Mas o pós-pandemia, que ainda não chegou e ninguém sabe quando vai chegar, exige um preço. A plena liberdade depende de cada cidadão. E quando se trata de Rio de Janeiro, o óbvio tem que ser dito várias vezes...
Como garantir uma "volta sem retrocesso"? Quando o comércio é liberado, mas o transporte para o trabalhador continua restrito?
O termômetro na porta de shopping de luxo da Zona Sul e em todos os outros é incompatível com a lata de sardinha que é qualquer transporte público carioca.
Nós ainda ainda não saímos dos números assustadores. Tem gente que fala que o pico passou, e tem gente que fala ao contrário! Mas seja qual for a pressão, estão falando até de reabertura dos estádios. Quando se tem um exemplo de irresponsabilidade em vários cantos, o reflexo é direto numa sociedade inconsequente.
Não é à toa que presenciamos bares lotados, festas de aniversário, cervejinha na mureta da Urca e pagodinho na praia do Leme... Falando em praias, nesse último fim de semana elas só não ficaram lotadas porque o tempo virou!
Aliás, não foi só o tempo que ficou feio por aqui... As coisas estão esquisitas a cada dia que passa. Mesmo que nos façam engolir uma certa normalidade que ainda não existe, e como disse, não se sabe quando vai existir, é preciso entender que é um assunto que depende de todo mundo junto. Não é algo individual.
As tais 'Regras de Ouro' precisam ser respeitadas, sim. Isso não é opção, é realidade! E o povo tem que entender que daqui pra frente a parada é outra. Não tem mais essa de "ah, não vai acontecer comigo".
Não é mais aceitável confundir liberdade com ser irresponsável. O negócio tem que ter cautela e muita consciência.
Senão, a vida passa e depois não adianta chorar... Mimimi não vai rolar!