Por Isabele Benito

Rio - Pelo visto, a farra tá boa pra caramba! Com a proibição das operações policiais em favelas do Rio durante a pandemia, adivinha quem é que está curtindo adoidado?

A vagabundagem, é claro! Porque morador, infelizmente, não tem esse direito...

A denúncia chegou por uma moradora da comunidade do Martins, no Bairro das Neves, em São Gonçalo. Ela relatou não saber o que é ter um dia de paz.

Festivais de pipa com linha chilena, traficantes andando pra lá e pra cá com suas motos no meio de crianças, baile regado a drogas e bebida, que só acaba com o amanhecer... Ah! E já foi avisado: "Polícia não pode subir, é baile todo domingo!"

Máscara não existe! Mas pra que usar, né? O vírus já deve ter ido embora... Ele não passa de "invenção".

O morador que tem um pingo de bom-senso e consciência é obrigado a sofrer calado, não pode denunciar, porque corre o risco de ter a casa invadida pelos vermes.

E aí, rola sempre aquela dúvida: Melhor ficar calado e morrer do vírus ou abrir a boca e ser morto pelo verme?

"É um absurdo viver do jeito que a gente vive. Não tem liberdade, é um horror. Até transformador de luz eles estouram pra aterrorizar", conta ela.

É... Fica difícil de entender decisões como essa, né?

O que não dá pra aceitar é que moradores, cidadãos, que pagam seus impostos, sejam reféns de uma realidade que eles não escolheram.

Quem vive ali não vive por opção. Vive por necessidade. Ninguém escolhe viver no front.

3,2,1... É DEDO NA CARA!

 

PINGO NO I
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É o que eu sempre falo... O que já era ruim, na pandemia só ficou pior.
Quem mora no bairro Manguariba, em Paciência, já não sabe mais o que fazer para ter o seu direito de ir e vir... Ainda mais nessa loucura toda!
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Tudo porque as duas linhas de ônibus que os moradores tinham, a 813 e a 833, da Viação Palmares, desapareceram.
O problema já não é de agora... Desde o início do ano denunciam e ninguém faz nada! Não me venha com a desculpinha de que é pra evitar aglomeração... Essa tá velha!
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"A gente fica refém das vans. E muitas delas não aceitam mais de uma gratuidade. Quem precisa trabalhar ou ir ao médico é obrigado a pagar passagem, mesmo que não precise", conta um morador.
Bora colocar o Pingo no I...
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A gente sabe que não é só desaparecer com a linha, é também pressão, porque muitas vezes a fiscalização nem se arrisca a multar!
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TÁ BONITO!
Dona Dida com a cadeira de rodas nova da sobrinha, Elen
Dona Dida com a cadeira de rodas nova da sobrinha, Elen Divulgação
Eita coluna poderosa, hein?!
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No início do mês, a gente pediu por ajuda para Elen de Oliveira Martins, de 41 anos, moradora de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Há seis anos, ela parou de andar por causa de um artrite reumatoide.
Elen precisava de uma cadeira de rodas, pois a dela estava quebrada. E agora ela conseguiu uma novinha, com um senhor do Rio Grande do Sul! Sua tia, Dida, ficou tão feliz que rapidinho foi buscar o presente da sobrinha.
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"Ela tem muita vontade de viver, e uma cadeira nova vai dar uma injeção de ânimo", contou Dida.
Sorriso no rosto da Elen e coração aquecido por aqui... Ô coisa boa!
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Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito...
Com união a gente chega longe, bora fazer o bem cada vez mais, e tenho dito.
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