Por O Dia
Oito mulheres... Cada uma dentro de seu perfil e convicções. Todas num mesmo propósito: ser prefeita do Rio de Janeiro.

Esse ano, além do cenário atípico e caótico das eleições, uma coisa chama e muito a atenção... A quantidade de mulheres nesta corrida!

Elas representam metade dos candidatos já confirmados para as eleições que vão acontecer em novembro. Algo nunca visto na cidade!

É claro que ninguém aqui tá assegurando qualidade política, isso aí é apresentado com o tempo, mas a importância da representatividade num cenário eleitoral não se pode negar.

As mulheres são maioria do eleitorado e a gente nunca teve uma prefeita, sempre foram homens que comandaram o município.

“Ah, Isabele... Será que isso é um sinal para mudança?”

Sinceramente, ainda é muito cedo para dizer. Pode ser que sim e pode ser que não, mas talvez seja uma oportunidade e tanta para quebrar esse discurso machista que se arrasta há anos de que “mulher não serve para a política”.

O professor universitário e cientista social Guilherme Carvalhido afirma que não lembra de ter presenciado um número tão expressivo de mulheres concorrendo à prefeitura. Ele destaca dois fatores para a situação:


“As mulheres estão começando a participar mais da política partidária. Mas mesmo aumentando, se olharmos as estruturas, elas ainda, infelizmente, são minoria. Porém começam a ganhar destaque na frente da disputa política! Ou seja, estão sendo notadas pela sociedade como lideranças. Outra situação importante é a de que muitos partidos, principalmente os pequenos, estão lançando candidaturas próprias, fazendo com que as mulheres apareçam como alternativas diferentes ao mundo político masculinizado”, afirma Carvalhido.


Bruna Soalheiro, doutora em História e pós-doutoranda pela UFRJ, vai além. Ela acredita que mulheres sempre estão em desafios.


“Vivemos numa sociedade desigual e excludente, isso não é novidade. Mulheres muitas vezes recebem menos que os homens, mesmo exercendo as mesmas funções. Encaramos jornadas duplas de trabalho e ainda tem a violência contra a mulher no país. Para que as mulheres possam exercer seus direitos políticos, não basta que tenham direito ao voto. É preciso que possam ser votadas. Por isso que as candidaturas femininas devem ser celebradas neste ano.”


É isso aí, mulherada... Força, porque o negócio vai ser quente e promete!


Gênero não tem caráter, mas é sempre bom ver mulheres fortes. Competência a gente sempre mostrou que tem de sobra. E quanto à prefeitura, isso aí só a urna dirá! Boa sorte para todas.


TÁ ABUSADO!
"Que distanciamento social não existe nos trens da Supervia, isso a gente já sabe!"
"Que distanciamento social não existe nos trens da Supervia, isso a gente já sabe!"divulgação
Publicidade
Que distanciamento social não existe nos trens da Supervia, isso a gente já sabe! Nenhuma surpresa.
Agora, pra fugir dos vagões lotados na pandemia, os homens, de malandragem, pulam para os vagões femininos. É sacanagem, né?


Bando de caras de pau... Fazer com que as mulheres sejam obrigadas a aturar marmanjos que querem dar uma de espertinhos é brabo. Muito abuso... É lei e tem que ser respeitada... O carro é delas!


“Isso sempre acontece, a qualquer hora. Os funcionários olham e não fazem nada...Se a prioridade é nossa, tem que ser cumprida! É pegar e botar pra fora”, conta Patrícia de Medeiros, moradora de Cosmos e passageira diária.


A coluna cobrou a Supervia, que em nota afirmou que cabe à Polícia Militar o poder de retirar do sistema ferroviário homens que desrespeitam o carro feminino, uma vez que os agentes da concessionária não têm poder policial. E que inclusive auxiliou em 4 detenções por assédio sexual dentro dos trens. A Supervia ainda explicou que veicula avisos sonoros para orientar os passageiros sobre a localização do carro exclusivo, bem como para reforçar a importância de que o carro feminino seja respeitado.


Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... É dose ter que conviver com os vírus, alguns vermes e tenho dito!