DEDO NA CARA! Faixa presa por moradores do bairro Santo Expedito, em Queimados; divulgação
Por Isabele Benito
Publicado 02/11/2020 06:00
A faixa está numa rua de Queimados, bairro Santo Expedito. E em poucas palavras, resume o descrédito, não só de quem mora ali, mas em qualquer parte deste Rio de Janeiro... O que mais ouço é falta de esperança, até no que é novo.

Para se ter uma ideia, a faixa diz que há 40 anos nada muda, ou seja, nem a emancipação há quase 30 anos melhorou as coisas. E assim a população segue tomando chapuletada de todas as esferas. E esse descrédito e desesperança é prejudicial para todo mundo.

“A gente tá cansado de promessas. Se fossem por elas, isso aqui já era Copacabana.... Mas não chega nem perto”, afirma uma moradora.

Ninguém mais tem consciência política e nem paciência de ouvir programas e soluções para os problemas da cidade, do estado e do país! O reflexo deste desinteresse e desmotivação é total na qualidade dos políticos eleitos.

Sem uma população crítica, os eleitos são os mais bizarros, superficiais, e aqueles que pegam a fórmula pronta, são na maioria das vezes hipócritas... Todos “cidadãos de bem” só para ganhar o cargo de poder.

Aliás, deturpam totalmente o que é ser de bem! Eu vou lhes dizer: ser “de bem” é fazer o bem para o coletivo. É cumprir com o que se propõe e entender a que se candidata.

Caso a gente coloque eles nessa peneira, a maioria dos “cidadãos de bem” não passa nem no primeiro crivo, quanto mais na nossa exigência de um bom governante.

3,2,1... É DEDO NA CARA!



PINGO NO I
Publicidade
TÁ BONITO!
TÁ BONITO! Laura e a mãe fazem releituras de pinturasdivulgação
Mãe e filha aproveitaram o tempo da quarentena para aprender arte e claro, brincar. Depois de um trabalho da escola de Laura, de 7 anos, a bibliotecária Adriana Dutra, moradora do Recreio, resolveu atender os pedidos de seguidores que curtiram a ideia e começou a fazer várias releituras ao lado da filha.
Publicidade
O trabalho conta com pinturas renascentistas, grafites, e até obras indígenas... Tudo feito em casa!

“A brincadeira se tornou muito importante, porque criou uma conexão grande com a arte. Na minha infância, eu não visitava museus, não tinha grana e achava que não era ambiente para minha família, era algo mais da elite. Além de achar que não entendia! Essa forma despretensiosa permitiu que a gente explorasse sem medo de errar”, afirma Adriana.

O isolamento também tem seu lado positivo. É família mais unida, aprendendo e compartilhando! Quem quiser dar uma espiada nas releituras, é só ir até o Instagram @releiturasgaleriadalaura .

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Quanto mais cultura melhor, e tenho dito!