Flávia procura desde 2015 a sua filha, VitóriaArquivo Pessoal
Por O Dia
Publicado 06/01/2021 00:00

'Em julho do ano passado, ela fez 9 anos. E eu não pude estar ao lado da minha menina."

A fala, embargada, mostra a angústia de Flávia Cristina Nunes, moradora de Benfica, que no próximo sábado completa 6 anos sem saber onde está a sua filha, Vitória. Flávia veio me procurar para pedir ajuda.

Vitória tinha 3 anos quando desapareceu na porta de uma igreja, na comunidade do Mandela e o caso ganhou muita repercussão pela imprensa na época. A mãe foi pegar um copo d'água para a irmã mais nova da menina, e quando voltou, nunca mais a viu.

"Até hoje, nenhuma resposta. Minha preocupação é que, com o tempo, tudo seja arquivado. Mas eu preciso lutar pela memória da minha filha", conta Flávia.

Agora, a mãe de Vitória, que faz parte do Movimento "Mães Virtuosas do Brasil", deixou um pouco sua dor de lado para confortar a família dos três meninos desaparecidos em Belford Roxo. Ela esteve com os parentes no último domingo.

"Quando uma mãe chora, todas nós choramos. Mas é preciso passar um pouco de esperança! Eu sinto até hoje que a minha filha está bem, então, eu não vou e nem posso desistir."

A coluna foi atrás da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, mas até o fechamento desta edição, não teve resposta.

Quanta luta! Antes da nossa despedida, Flávia me deixou o seu último pedido:

"Compartilhem, divulguem e olhem sempre com olhos de amor, não como se fosse mais uma criança desaparecida. Ela pode estar mais perto do que você imagina."

PINGO NO I
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TÁ FEIO!
Enche o saco ter que descer a lenha toda hora no INSS, mas é incrível como o serviço de lá é capenga!
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A Eliane Rodrigues, moradora de São João de Meriti, entrou em contato com a coluna para reclamar... Ela teve que tirar de casa sua mãe de 90 anos, ontem, bem no meio da pandemia, para fazer uma prova de vida na Caixa Econômica. Tudo porque a filha não conseguiu a autorização para resolver o problema pela mãe. Detalhe: essa prova de vida era pra ter sido feita antes do vírus chegar por aqui, mas cadê que elas conseguiram?
"É um absurdo eu ter que expor minha mãe ao risco, ainda mais no lugar mais aglomerado do momento, que é a Caixa", conta Eliane.
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Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... É uma bagunça danada, e tenho dito.
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