Deise Néia, moradora de Queimados, precisa de ajuda com o transporte para continuar seu tratamento de câncer do colo do úterodivulgação
Por Isabele Benito
Publicado 15/03/2021 06:00
A gente já mostrou muitas lutas por aqui e essa é mais uma delas. São seis meses de batalha, enfrentados pela doméstica Deise Néia de Souza Rodrigues, de 48 anos, moradora de Queimados. Em agosto do ano passado, já em meio a toda essa confusão da pandemia, Néia começou a sentir fortes sangramentos... No mês seguinte, o diagnóstico: câncer do colo do útero. Um choque na vida de qualquer mulher.
A partir daí, começou sua saga. Tentou se tratar de qualquer jeito, mas quem queria atendê-la no momento? Alegavam que todo os esforços estavam voltados para o coronavírus. Mas quem disse que o momento dela também não era crítico?

Foi um desafio atrás do outro... Noites e noites atrás de um hospital. Até a biópsia que ela conseguiu fazer no Hospital de Bonsucesso, quase perdeu por causa do incêndio!

“Foi uma luta muito grande, e eu sangrando... Ate em Petrópolis eu fui parar. Minha patroa chegou a fazer um plano de saúde pra mim e mesmo assim não consegui me cuidar”, conta ela.

Só agora, na segunda-feira passada, seis meses depois do resultado, Néia começou o tratamento, no Hospital Mário Kroeff, na Penha Circular. Hoje mesmo ela tá lá! Mas convenhamos, o hospital é longe demais da casa dela. Pra ter noção, ela tem que chegar pro tratamento antes das 7h. Sai, no mínimo, às 4h de casa.

“Meu marido, minha patroa e minhas irmãs, que também são domésticas, colaboram com o que podem. Eu hoje vou ficar aqui o dia inteiro, venho todos os dias! São 28 sessões de radioterapia e seis de químio”, disse.

E a gente ainda reclama das nossas lutas diárias... Néia precisa de alguém que possa levá-la pra cuidar da sua saúde. Um taxista, motorista de aplicativo... Pra que ela tenha um pouco de conforto. Só que o gasto é alto!

Néia até conseguiu o cartão social por Queimados, mas, segundo ela, só vai ficar pronto daqui a quatro meses. É muita demora... A coluna vai cobrar essa espera, uma ambulância, mas até lá...

Alô, meus amigos taxistas, motoristas. O espaço da coluna está aberto para alguém de bom coração que queira ajudar Deise Néia. Bora ajudar?


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PINGO NO I
TÁ FEIO!
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O puxão de orelha não vai ser só meu não... Aqui a gente dá voz a quem quer falar e quase sempre não é ouvido! A bronca vem da Dona Vera Araújo, moradora de São Gonçalo, que me procurou e mandou ver.
“Isabele, a Viação Mauá, responsável pela linha 590, que passa aqui, reduziu os ônibus. Nós que precisamos, sofremos muito nos finais de semana. Eles colocam só dois ônibus pra circular e a gente fica quase duas horas no ponto, com risco de ser assaltado”, desabafou ela.

É brincadeira, né? O povo não trabalha fim de semana não? Só falta dizer que reduziu pro pessoal ficar em casa, por causa de pandemia. Menos ônibus na rua, é mais gente esperando no ponto e nesse momento, mais aglomeração.

É muita gente sem noção! Alô, Viação Mauá, se liga!

Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... A gente quer ônibus na rua, e tenho dito.
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