Eliane Amaro Ciciliano, de 56 anos, tem o sonho de conseguir um emprego de carteira assinadadivulgação
Por Isabele Benito
Publicado 31/03/2021 06:00
“Isabele, sempre que coloco currículo em alguma loja, mercado ou restaurante, me fazem a mesma pergunta: qual a sua idade?” O desabafo é de Eliane Amaro Ciciliano, de 56 anos, moradora do Fonseca, em Niterói.
Ela faz parte de um enorme número de desempregados que já passaram dos 40 anos e não conseguem um trabalho de maneira alguma. E são pessoas que precisam de uma oportunidade, ainda mais nesse período tão difícil que vem sendo a pandemia.

“Eu já estou há quase três anos sem emprego, já fiz de tudo nessa vida. Hoje me sinto descartada, por puro preconceito! Com essa loucura de pandemia, a dificuldade financeira que já era braba, piorou. Meu marido, aposentado, é que segura as pontas”, conta ela.

Eliane estava recebendo o auxílio emergencial, mas agora acabou... E aí, nem faxina consegue... Afinal, quem vai querer contratar no meio disso tudo?

Rita de Cássia Oliveira é outra que está nessa situação: “Velho só é aceito na política, lá não tem idade, pode tudo. É por isso que as ruas estão cheias de sem-teto, e confesso que tenho medo de acontecer comigo”.

Que tristeza... Ainda bem que elas não desistem e vão à luta. “Eu não sou nenhuma encostada, quero trabalhar, só peço uma chance!” Completa Eliane.

Que um dia esse país aprenda a valorizar quem tem experiência... Seja na vida e também na carteira de trabalho. E aqui fica o recado: Alô, comerciante! A gente sabe que tá difícil pra todo mundo, mas bora arrumar umas vaguinhas para elas que estão cheias de gás pra labuta?


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PINGO NO I
TÁ INSUPORTÁVEL!
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Ninguém me contou não, eu sou a prova disso! O gosto da água continua um horror. Na minha casa, sem condições de tomar, tive que voltar a comprar água mineral!

A Dona Geosmina continua deitando e rolando, pelo menos espero que seja só isso... Mais de um ano nesse problema e ninguém consegue resolver.

Daqui a pouco o povo vai ter que ir lá pro Guandu com bolo e velinha, pra “comemorar” mais um aniversário dessa nojeira. Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... A gente segue entrando pelo cano, e tenho dito!
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