Não era nem 10 da manhã e a redação já estava movimentada... Todo mundo em frente à TV.
Faltavam poucos minutos para o meu programa começar e aí veio a noticia: medalha de prata para Rebeca Andrade, a primeira da história da ginástica feminina do Brasil. Quanto orgulho!
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Ainda assistindo, vejo um ídolo em lágrimas... Nada mais, nada menos que Daiane dos Santos, a que abriu esse caminho e que eu jurava que era medalhista olímpica. Orgulhosa pela conquista da pupila! Poderia ter todos os motivos para ficar com a vaidade ferida, já que era a "maior", mas não... Era choro de alegria. Quer exemplo maior que esse de sororidade? Ah tem! Simone Biles, dos Estados Unidos, outra gigante, vibrava na arquibancada por Rebeca. Até Nádia Comaneci, uma lenda da modalidade, se rendeu à nossa menina de prata (Que ainda pode ser de ouro nesse fim de semana).
O que eu quero dizer com isso tudo?! É que o mundo é das mulheres que levantam outras mulheres. Competição é no esporte e ponto! Na vida, é uma segurando na mão da outra, e de preferência com medalha no pescoço, né?
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Então, bora colocar o Pingo no I...
Por mais Daianes, Simones, Rebecas, Rayssas e também Mayras. Não importa o esporte, o negócio é lutar como uma garota. Vai, Brasil!
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