Aos 22 anos, Rebeca conquistou o primeiro ouro da ginástica feminina do Brasil nas OlimpíadasAFP
Publicado 02/08/2021 03:00
Eram 6 horas da manhã e nem o frio foi capaz de espantar o brasileiro da frente da televisão.
O domingo de ontem devolveu ao Brasil a vontade de acordar cedo para poder comemorar mais uma vitória...
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Desde os tempos de Ayrton Senna a gente não via tanta comoção por causa da medalha de ouro conquistada pela nossa Rebeca Andrade.
Ver a menina de 22 anos que saiu ainda criança de São Paulo, filha de uma empregada doméstica que criou mais 6 filhos sozinha, no topo do pódio foi muito gratificante.
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E é aí que eu quero chegar... É muito legal ver o quanto o brasileiro é grato por suas conquistas.
Enquanto muitos atletas vencem, ganham a medalha de ouro e saem com a sensação de um "dever cumprido", a gente comemora como se não houvesse amanhã! Seja torcedor ou atleta.
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Eu particularmente tenho chorado com gente que só conheci depois de ganhar a medalha, acredita?
Como foi lindo ver a emoção de Bruno Fratus, "felizão" com a sua medalha de bronze na natação... Beijando a raia com os olhos marejados de "eu consegui".
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Ver as meninas do tênis, um esporte que o Brasil até então não tinha repercussão desde o Guga, deitadas na quadra sem acreditar na vitória, se debulhando em lágrimas... E eu soluçando junto, mesmo sem ter acompanhado muito!
O nosso boxeador Hebert, que ainda nem pegou a sua medalha, gritando "eu mereço"...
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E como merece! É isso que faz a diferença.
Ver esse povo que batalha tanto, tantas vezes marginalizado, desvalorizado, ganhando reconhecimento enche o coração de orgulho.
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Tá na cara que outros competidores gostam de estar com a energia dos brasileiros... E isso é incrível pra caramba.
Lembrando que a vibração existe mesmo quando o glamour das horas de agora tenta esconder a falta de incentivo de sempre.
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Aos nossos atletas, em nome desse povo tão aguerrido, só nos resta agradecer.
E que outras medalhas apareçam, não importa que seja ouro, prata ou bronze... A gente tá aqui, pronto para aplaudir.
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Pingo no I
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Ontem, passeando pelo Boulevard Olímpico, eu vi o quanto é preciso que o projeto Reviver Centro entre logo em ação para retomar aquela área.
Mesmo depois de 4 anos de abandono da última gestão, o povo não desistiu de lá... Continuam prestigiando o AquaRio, a RioStar. Mas falta manutenção no entorno.
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Nada do que foi proposto tá sendo feito... Tá tudo largado!
Então, bora colocar o Pingo no I...
A gente tá confiante com o que vem sendo apresentado para a revitalização da região, até na questão residencial.
Ali é o coração do Rio... Tem que dar atenção! Ninguém aceita mais 4 anos de descaso. Olho vivo no Centro!
Tá feio!
E tem muita gente que ainda continua com dificuldade de conseguir os pagamentos do Supera-RJ.
Com o telefone em mãos, Leonardo Santos, morador de Mesquita, procurou a coluna e mostrou no aplicativo que duas parcelas do seu benefício já foram liberadas... Mas cadê que ele consegue sacar sem o cartão?
"Eu tento procurar informações de onde pegar meu cartão, mas ninguém sabe me responder. No 0800 não dão uma informação concreta", conta ele.
Leonardo, que trabalhava como balconista, ainda contou que o site do programa não atualiza e que nenhum calendário está sendo seguido.
A coluna foi atrás de uma resposta...
Em nota, o Governo do Estado informou que está realizando convênio com as prefeituras, para agilizar a entrega dos cartões e que 48 municípios já aderiram à parceria. Foi informado também que uma ouvidoria exclusiva foi lançada para atender os beneficiados, disponível no site supera.rj.gov.br.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Pra superar, tem que acelerar, e tenho dito.
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