Publicado 05/11/2021 06:00
“Eu só queria que o INSS liberasse meu dinheirinho. Porque sem ele a gente não é nada, né minha filha?” Numa cadeira de rodas, Dona Sueli Martins Lopes, 71 anos, saiu de Anchieta e foi até São Cristóvão, sozinha, me pedir socorro. O motivo? Aquele que todos nós já estamos cansados de saber e reclamar… INSS!
Sem uma perna e com vários problemas de saúde, a senhora me olhou e já começou a chorar. A força dela para chegar naquelas condições na rádio, atrás de mim, foi o desespero. Sem dinheiro para absolutamente nada, ela está prestes a ser despejada! Com um calhamaço de papel da Previdência e de banco na mão, tentou me explicar o descaso.
Dona Sueli está há quase cinco meses sem receber o seu benefício LOAS, por um problema no seu CPF cadastrado. Ela foi até a agência várias vezes e afirmaram que em cinco dias tudo estaria resolvido. Resolveram? Porcaria nenhuma!
Julho, agosto, setembro, outubro… Novembro chegou e nada dela ver a cor do dinheiro! Um salário mínimo. Pra pagar as contas, se alimentar e pagar aluguel, já atrasado todo esse tempo.
Sem uma perna e com vários problemas de saúde, a senhora me olhou e já começou a chorar. A força dela para chegar naquelas condições na rádio, atrás de mim, foi o desespero. Sem dinheiro para absolutamente nada, ela está prestes a ser despejada! Com um calhamaço de papel da Previdência e de banco na mão, tentou me explicar o descaso.
Dona Sueli está há quase cinco meses sem receber o seu benefício LOAS, por um problema no seu CPF cadastrado. Ela foi até a agência várias vezes e afirmaram que em cinco dias tudo estaria resolvido. Resolveram? Porcaria nenhuma!
Julho, agosto, setembro, outubro… Novembro chegou e nada dela ver a cor do dinheiro! Um salário mínimo. Pra pagar as contas, se alimentar e pagar aluguel, já atrasado todo esse tempo.
“É muito constrangimento, a dona da casa onde eu moro disse que se eu não pagar até o dia 15, vai me dar ordem de despejo. Sempre paguei tudo certinho. Eu só não estou passando fome graças à minha mãe e minha irmã”, conta ela, em lágrimas.
É humilhante! É desumano! Já passou do limite. A sensação de repulsa de como alguém tão frágil e idosa é tratada pelo INSS é gigante. E a gente sabe que não é só ela.
A gente recebeu essa resposta... “Os pagamentos ocorreram normalmente até 30/07/2021. O INSS informa que o cadastro da Sra. Sueli já foi atualizado e, em breve, os pagamentos serão normalizados, inclusive os retroativos.”
É um direito dela. Que uma hora vão pagar e com retroativo, é o mínimo, não é favor. Mas quando? Não tem data? Respondeu para essa coluna para encher espaço? Nãoooo!
Até lá ela vai viver de vento, morar na rua? Eu não confio em respostas assim. A coluna não vai sossegar e vai continuar gritando, até que ela receba nota por nota. 3,2,1… É DEDO NA CARA!
É humilhante! É desumano! Já passou do limite. A sensação de repulsa de como alguém tão frágil e idosa é tratada pelo INSS é gigante. E a gente sabe que não é só ela.
A gente recebeu essa resposta... “Os pagamentos ocorreram normalmente até 30/07/2021. O INSS informa que o cadastro da Sra. Sueli já foi atualizado e, em breve, os pagamentos serão normalizados, inclusive os retroativos.”
É um direito dela. Que uma hora vão pagar e com retroativo, é o mínimo, não é favor. Mas quando? Não tem data? Respondeu para essa coluna para encher espaço? Nãoooo!
Até lá ela vai viver de vento, morar na rua? Eu não confio em respostas assim. A coluna não vai sossegar e vai continuar gritando, até que ela receba nota por nota. 3,2,1… É DEDO NA CARA!
TÁ FEIO!
O bilhete já diz tudo… Comida! O pedido é de quem tem fome e não consegue comer. “Só queria deixar esse envelope com esse pedido, para que as pessoas me ajudem nesse momento de dificuldade”, disse ela ao me entregar.
Dona Vera Lúcia Rosa saiu de Santa Cruz com o filho para apenas me entregar esse envelope, tem noção do que é isso? Repare o olhar deles. Na carta, ela conta que não consegue se sustentar e sustentar o rapaz, que é especial.
Vera não trabalha, porque tem que tomar conta dele! E precisa da nossa ajuda. Esse é o retrato de um Brasil de desalentados, que sofre todos os dias, mas tem esperança de não sentir mais a barriga doer pela falta do pão de cada dia.
Quem puder ajudar a Dona Vera e o seu filho, é só entrar em contato pelo telefone que está na foto: (21) 99087-8204
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito…Que porrada na cara de todos nós, e tenho dito.
Quem puder ajudar a Dona Vera e o seu filho, é só entrar em contato pelo telefone que está na foto: (21) 99087-8204
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito…Que porrada na cara de todos nós, e tenho dito.
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