Dançar sempre foi o sonho de Ariel Corrêa, de 25 anos. Morador de São João de Meriti, foi nos precisos e suaves passos de balé que ele trilhou o próprio caminho. Depois de anos dedicado à dança, o bailarino foi selecionado para estudar durante um mês em uma das mais conceituadas escolas de Portugal, o Conservatório Internacional de Ballet e Dança Anarella Sanchez. Porém, ele corre o risco de perder a oportunidade por não ter dinheiro para arcar com as despesas para se manter na Europa.
"Sou de uma família humilde e não temos como pagar uma passagem e a minha estadia fora do país. Não tenho patrocínio, minha mãe está doente e não pode trabalhar. Minha avó me ajuda, mas não tem esse dinheiro", lamenta.
O bailarino conta que começou a dançar ainda criança. Aos 15 anos, já profissional, passou a integrar a escola do Teatro Municipal do Rio. "Sempre gostei de dançar. Quando criança, dançava na escola e, depois de um tempo, percebi que era o que eu queria. Me apaixonei quando fui ao Teatro Municipal e vi um espetáculo de dança. Depois, procurei me aprofundar profissionalmente. Fui atrás e mergulhei nesse universo", recorda.
Preconceito
Para dançar, o bailarino teve de enfrentar olhares preconceituosos. "Quando comecei não era comum menino dançar balé. Já ouvi comentários e olhares, até mesmo na minha família, mas fui firme em busca do meu sonho. Mesmo hoje ainda sinto resistência de muita gente. Existe preconceito sim, mas não me afeta, faço o que amo", comenta.
Outra questão que o bailarino precisa lidar é falta de valorização, principalmente na região onde mora. "Vivo em uma área onde a arte e a cultura são pouco valorizadas e pouco compreendidas. Sinto falta de apoio das autoridades locais que não priorizam a cultura e a situação piorou depois da crise que estamos vivendo, somos muito penalizados. É lamentável porque, assim como eu, tem muitos talentos aqui na Baixada", desabafa.
VAQUINHA
Para não deixar a oportunidade de estudar no Conservatório Internacional de Ballet e Dança Anarella Sanchez, na cidade de Leria, o Ariel Corrêa resolveu contar com a colaboração de desconhecidos. Ele está fazendo uma 'vaquinha' online basta acessar o link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/arih-em-portugal. "Eu acredito no meu potencial, na minha vontade e persistência. Quero muito agarrar esta chance e farei tudo que estiver ao meu alcance. Essa oportunidade é única, vai me dar visibilidad
Dançar sempre foi o sonho de Ariel Corrêa, de 25 anos. Morador de São João de Meriti, foi nos precisos e suaves passos de balé que ele trilhou o próprio caminho. Depois de anos dedicado à dança, o bailarino foi selecionado para estudar durante um mês em uma das mais conceituadas escolas de Portugal, o Conservatório Internacional de Ballet e Dança Anarella Sanchez. Porém, ele corre o risco de perder a oportunidade por não ter dinheiro para arcar com as despesas para se manter na Europa.
"Sou de uma família humilde e não temos como pagar uma passagem e a minha estadia fora do país. Não tenho patrocínio, minha mãe está doente e não pode trabalhar. Minha avó me ajuda, mas não tem esse dinheiro", lamenta.
O bailarino conta que começou a dançar ainda criança. Aos 15 anos, já profissional, passou a integrar a escola do Teatro Municipal do Rio. "Sempre gostei de dançar. Quando criança, dançava na escola e, depois de um tempo, percebi que era o que eu queria. Me apaixonei quando fui ao Teatro Municipal e vi um espetáculo de dança. Depois, procurei me aprofundar profissionalmente. Fui atrás e mergulhei nesse universo", recorda.
Preconceito
Para dançar, o bailarino teve de enfrentar olhares preconceituosos. "Quando comecei não era comum menino dançar balé. Já ouvi comentários e olhares, até mesmo na minha família, mas fui firme em busca do meu sonho. Mesmo hoje ainda sinto resistência de muita gente. Existe preconceito sim, mas não me afeta, faço o que amo", comenta.
Outra questão que o bailarino precisa lidar é falta de valorização, principalmente na região onde mora. "Vivo em uma área onde a arte e a cultura são pouco valorizadas e pouco compreendidas. Sinto falta de apoio das autoridades locais que não priorizam a cultura e a situação piorou depois da crise que estamos vivendo, somos muito penalizados. É lamentável porque, assim como eu, tem muitos talentos aqui na Baixada", desabafa.
VAQUINHA
Para não deixar a oportunidade de estudar no Conservatório Internacional de Ballet e Dança Anarella Sanchez, na cidade de Leria, o Ariel Corrêa resolveu contar com a colaboração de desconhecidos. Ele está fazendo uma 'vaquinha' online basta acessar o link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/arih-em-portugal. "Eu acredito no meu potencial, na minha vontade e persistência. Quero muito agarrar esta chance e farei tudo que estiver ao meu alcance. Essa oportunidade é única, vai me dar visibilidade e vou me aperfeiçoar como bailarino. Já estou com 25 anos e uma bolsa de estudos na minha área nesta idade é muito difícil. É provável nunca mais tenha outra. A hora é agora", destaca.
Comentários