Na hora de 'juntar os trapos', nada parece capaz de acabar com o sonho do véu e grinalda. Mesmo em meio à crise, o mercado de casamentos não tem encontrado dificuldades para fazer dinheiro. Segundo a Associação Brasileira de Eventos Sociais (Abrafesta), o setor se mantém como um dos que mais movimentam a economia brasileira em 2016 registrou R$ 17 bilhões.
Segundo a última pesquisa divulgada pelo Instituto Data Popular e a Abrafesta, os gastos com festas e cerimônias de casamento apresentam um crescimento anual médio de 10,4%. Isso porque, com a turbulência econômica, os casais se adaptam ao momento atual. Ou seja: eles não adiam o sonho da solenidade, apenas replanejam a comemoração conforme o orçamento dos tempos difíceis.
"De uma maneira geral, a quantidade de eventos se manteve, mas o tamanho deles diminuiu. As coisas estão acontecendo e realmente os casais estão optando por festas menores", conta Rosimeri Almeida, proprietária da Lescamar Casa de Festa.
Oferecer serviço completo também é um diferencial capaz de atrair maior número de casais. E quanto mais benefícios o estabelecimento oferece, mais atraente se torna. É o que revela Andréia Simões, proprietária da Casa de Festas Mansão do Duque.
"Notamos que os clientes dão preferência quando oferecemos serviços que nem todas as empresas possuem. Salão com local para cerimônia, suíte com hidro, serviço de foto e filmagem e uma pista de dança especial", afirma a empresária Andrea Soares.
