O grupo teatral Cia Tudo Encena vai apresentar no festival o espetáculo infantil 'Os imbatíveis'  - DIVULGAÇÃO
O grupo teatral Cia Tudo Encena vai apresentar no festival o espetáculo infantil 'Os imbatíveis' DIVULGAÇÃO
Por O Dia

Abram as cortinas, os espetáculos vão começar! O Teatro Raul Cortez, em Duque de Caxias, vai receber o 15º Festival Nacional de Teatro. De 28 de setembro a 10 de outubro serão 27 espetáculos gratuitos. A expectativa é de cerca de 15 mil espectadores.

Dentre os espetáculos, 11 peças são infantis e 16 adultas. Elas estarão concorrendo a troféus em 11 categorias diferentes melhor diretor, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, espetáculo, figurino, maquiagem, cenografia, iluminação e o Prêmio de Dramaturgia.

O 15º Festival Nacional de Teatro de Duque de Caxias também irá consagrar os três melhores espetáculos infantis e adultos. Os agraciados receberão prêmios e vão garantir participação na edição de 2019 do evento.

Este ano foram mais de 89 inscrições de diversos grupos do Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil, além da capital fluminense e regiões Metropolitana, Serrana e dos Lagos. "O Festival é muito importante, pois coloca Duque de Caxias no mapa do teatro brasileiro. Além disso, contempla os grupos nacionais, do estado e da Baixada, atraindo cada vez mais o público", afirma o diretor do Centro de Pesquisas Teatrais de Duque de Caxias (CPT) e promotor do festival, Guedes Ferraz.

As companhias e grupos teatrais vão encenar do drama à comédia. "É um festival muito rico, que oferece de tudo um pouco, com muita qualidade", destaca Thaissa Vasconcellos, fundadora do Cochicho na Coxia, de Mesquita, que vai apresentar o espetáculo 'Tudo Menos Beterraba', melodrama que estreou em 2017, em comemoração aos 15 anos do grupo.

Já o Cia Atores da Fábrica vai levar ao palco a peça 'João do Vale: O Carcará da Baixada'. O espetáculo vai contar a vida do cantor e compositor nordestino João do Vale, que saiu do Maranhão e foi para Nova Iguaçu, abordando as dificuldades geradas pela cor, condição social e naturalidade do artista. A música 'Carcará' é usada como ponto de partida para contar a história. "João do Vale é um desses invisíveis sociais, que através da resistência, sendo pobre, negro, gago e semianalfabeto, saiu em busca de uma vida melhor. A gente conta desde a saída dele do Maranhão até sua chegada em Rosa dos Ventos, em Nova Iguaçu, e sua morte", avisa o diretor Alexandre Gomes.

Dentro do festival vai acontecer também a Mostra Paralela, no Teatro Armando Melo. Serão exibidos três espetáculos e várias esquetes, com diversos grupos diferentes. O Teatro Raul Cortez fica na Praça do Pacificador. Já o Armando Melo fica na Rua Frei Fidélis, ambos no Centro de Duque de Caxias.

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