Hackathon - Divulgação
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Por O Dia

Fornecer informações básicas sobre o câncer de próstata e oferecer um teste de risco que indica a necessidade de marcação de uma avaliação médica. Estes são os principais objetivos do 'Be Doc', aplicativo desenvolvido por alunos do curso de Medicina da Unigranrio, que acabou de vencer o Hackathon Unigranrio — concurso de tecnologia da instituição. Segundo seus criadores, o app visa incentivar os idosos a realizarem exames preventivos.

O Hackathon Unigranrio é uma maratona de programação multidisciplinar e colaborativa. Foram 228 inscritos, embora apenas 80 jovens empreendedores tenham participado dessa competição, entre si, por meio de aplicativos voltados à prevenção ao câncer de próstata, na campanha Novembro Azul. As 24 horas de inovação e conquista social deram asas à solidariedade e criatividade, em Duque de Caxias, e na unidade Fatenp, em Santa Catarina.

A equipe vencedora, formada por alunos do curso de Medicina, teve algo a mais no HD do cérebro, com recompensas para incentivar pacientes com grau de risco a fazerem exames. "Sabemos que os idosos não têm o hábito de utilizar aplicativos, por isso resolvemos fazer um aplicativo direcionado aos jovens, que cadastram informações dos idosos no sistema e, através de uma fidelização, são recompensados a cada exame feito", explica um dos integrantes da equipe, Bruno Sader, de 19 anos.

O aplicativo fornece informações gerais, desde a explicação médica sobre câncer de próstata, com modelos 3D e vídeos educativos, até a desmistificação dos exames preventivos. Mensagens motivadoras e estatísticas para o usuário também fazem parte do serviço. 

Outras ideias

Já a equipe que ficou em segundo lugar, PseudoCoders, formada por alunos do curso Sistemas de Informação, trouxe o aplicativo 'Toque do Bem', capaz de proporcionar decisões assertivas e ainda dar 'insights' determinantes para qualidade de vida da população. Por meio de inteligência artificial, o app analisa as informações fornecidas pelo usuário e verifica o grau de risco para o câncer de próstata. Cada vez que o usuário envia um comprovante de exame ou responde a um questionário, ele ganha pontos que podem ser trocados em uma rede de parceiros.

Em terceiro lugar ficou a equipe Programmers, que focou nos deficientes visuais. O artigo foi #alemde1toque, que pretende informar e incentivar a quebra de preconceito. A ideia é utilizar o Instagram, além de usar hashtag, que permite que um deficiente visual ouça a descrição de imagens. No aplicativo, que não se limita às pessoas de risco, os alunos criaram um site com todas as informações detalhadas para que qualquer pessoa possa repassar os conteúdos.

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