Algumas lojas reabriram em Belford Roxo, Região Metropolitana do Rio, mesmo com a crise do Coronavirus, nesta terça-feira (31). - Cléber Mendes
Algumas lojas reabriram em Belford Roxo, Região Metropolitana do Rio, mesmo com a crise do Coronavirus, nesta terça-feira (31).Cléber Mendes
Por O Dia

Com o aumento dos casos de coronavírus na Baixada Fluminense, que já tem 1.592 casos confirmados e 165 óbitos, os municípios estão estendendo o período de isolamento social, o fechamento do comércio e mantendo as aulas suspensas.

A Prefeitura de Magé manteve até 15 de maio as medidas restritivas de funcionamento de estabelecimentos empresariais e de órgãos públicos municipais. Fica mantido também, a obrigatoriedade do uso de máscaras em estabelecimentos empresariais, comerciais e bancários. As aulas presenciais da rede pública municipal também seguem suspensas até a mesma data.

Em Duque de Caxias, as medidas, que terminariam ontem, foram mantidas. Agora, os estabelecimentos comerciais não essenciais devem ficar fechados até 11 de maio, assim com as aulas presenciais.

Ontem, a Subsecretaria de Fiscalização Tributária do município interditou a primeira loja comercial da cidade por desrespeitar o decreto que proíbe o funcionamento do comércio não essencial.

AFROUXAMENTO

Na contramão dos municípios que estão mantendo as restrições no isolamento social, a cidade de Japeri tem adotado medidas de afrouxamento, mesmo tendo 31 casos de coronavírus confirmados e dois óbitos. Na quarta-feira, a prefeitura anunciou que, de acordo com Decreto n°2.987, os cultos em templos poderão ser realizados. O documento diz alguns cuidados que devem ser tomados e que é necessária limitação de 30% da capacidade da igreja. Fica recomendado que todos os frequentadores dos cultos usem máscaras e que haja disponibilidade de álcool em gel para uso de quem estiver no local. Nas ruas e nas redes sociais, a medida foi criticada.

"É um absurdo estimular as pessoas irem para a rua na cidade mais empobrecida do estado, sem hospitais e serviço público de qualidade. Os líderes das igrejas não vão ficar contabilizando 30% de presentes e dispensando os demais", criticou Adriano Araújo, coordenador do Fórum Grita Baixada.

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