Engarrafamento na Linha Vermelha, em Duque de Caxias: problema leva a prejuízos e poderia ser diminuído com outras opções de transporte - Daniel Castelo Branco
Engarrafamento na Linha Vermelha, em Duque de Caxias: problema leva a prejuízos e poderia ser diminuído com outras opções de transporteDaniel Castelo Branco
Por Aline Cavalcante e Hugo Perruso

Na última semana, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) entregou à Alerj um programa com sugestões para a retomada do crescimento. Entre as medidas sugeridas que envolvem a Baixada Fluminense, a mobilidade urbana é um dos principais pontos.

O documento elaborado para todo o estado contempla ações de infraestrutura e mobilidade urbana, segurança pública, acesso ao crédito, competitividade regulatória e tributária, e possui 142 sugestões de parcerias público-privadas (PPPs) ou concessões estaduais.

Entre as medidas para a Baixada nesse estudo da Firjan, a implantação de novas linhas hidroviárias de passageiros na Baía de Guanabara é uma das alternativas de mobilidade urbana para a retomada econômica, evitando prejuízos decorrentes dos longos engarrafamentos diários. 

A principal delas, a linha Praça XV x Duque de Caxias, que foi aprovada em 2012. Entretanto, o projeto entre os dois trechos — alternativa de transporte a pistas como Avenida Brasil e Linha Vermelha e aos trens da SuperVia — não avançou desde então e acabou não incluído como obrigatório no edital de concessão das barcas.

Outra potencial ligação entre Baixada e capital apontada pelo estudo é Magé x Rio. No ano passado, o governador Wilson Witzel chegou a anunciar a reativação da linha das barcas, entretanto, até o momento, não houve evolução. A estação na cidade está abandonada na praia de Mauá/Guia de Pacobaíba.

Ainda na mobilidade urbana, há a sugestão da reativação do trecho ferroviário entre Santa Cruz e Itaguaí. Em relação às rodovias, o estudo pede a construção da Transbaixada (RJ-103), a conclusão da Via Light (RJ-081) e obras na Linha Vermelha.

Na esfera federal, foram identificadas outras oportunidades: como conclusão do Arco Metropolitano  entre Magé e Itaboraí e manutenção do trecho já em operação; a renovação das concessões da 116-Sul Dutra, da 040 e da 116-Norte CRT, ambas em 2021; além do Arco viário de Campos Elíseos (Duque de Caxias).

MAIS SUGESTÕES

Na área de infraestrutura para a Baixada Fluminense, o estudo da Firjan foca em obras de água e esgoto no município de Nilópolis, e também na melhoria da iluminação pública em Magé, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti.

Outra oportunidade que é apontada como importante são as tendências para unidades de educação infantil em quase todos os municípios da região: Duque de Caxias, Guapimirim, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João de Meriti e Seropédica.

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