Hospital de Campanha de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi construído e nem sequer abriu durante a pandemia - Reginaldo Pimenta
Hospital de Campanha de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi construído e nem sequer abriu durante a pandemiaReginaldo Pimenta
Por O Dia

Após ter a inauguração adiada por quatro vezes durante a pandemia do novo coronavírus, o Hospital de Campanha de Nova Iguaçu, assim como o Hospital Modular do município, não será aberto para o atendimento de pacientes da covid-19. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), as obras nas unidades foram completamente finalizadas e os locais permanecerão fechados, em forma de retaguarda para uma eventual nova onda de contaminações.

Construído para amenizar o impacto do surto de infecções na região e servir de legado para a cidade no período pós-pandemia, o Hospital Modular de Nova Iguaçu abriga 300 leitos no total, sendo 120 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a Comissão de Fiscalização de Gastos no Combate à Covid-19 do Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foram investidos R$ 62 milhões na elaboração da unidade, dos mais de R$ 800 milhões destinados aos hospitais de campanha do estado.

Com denúncias de péssima estrutura, presença de goteiras e teto mofado durante o período de construção, o Hospital de Campanha de Duque de Caxias também é outra unidade que teve suas obras terminadas, mas seguirá sem funcionar. A explicação para a falta de operação no local, do mesmo modo que no de Nova Iguaçu, é a queda no número de internações ao longo das últimas semanas.

Coronavírus na Baixada

Até o momento, a Baixada Fluminense registra 18.732 casos de covid-19 e 1.797 mortes pela doença. Entre as cidades com maior número de infectados, Nova Iguaçu aparece com 3.522 pessoas contaminadas e 353 óbitos. Já em Duque de Caxias, há 3.403 casos e 462 vítimas fatais do novo coronavírus.

 

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