Junior Luiz, lutador de MMA e morador de Queimados - Divulgação
Junior Luiz, lutador de MMA e morador de QueimadosDivulgação
Por O Dia

Apesar dos desafios para se tornar um campeão, a vontade de vencer fala mais alto para Luiz Cesar da Silva Junior, ou como é conhecido, Junior Luiz, morador de Queimados. Faixa preta no Kickboxing, o lutador de 28 anos se prepara para entrar na história do MMA e levar o Cinturão Peso Leve. Para isso, ele precisa dar mais um passo em sua trajetória: vencer o combate Shooto Brasil, um dos maiores da América Latina, dia 21 de agosto, no Rio.

"Estou em busca do título. Não importa quantas disputas tenho que fazer. São quatro lutas dentro da organização, três nocautes e um revés por pontos. Vou vencer", assegura o lutador.

E para conquistar o Cinturão, Junior conta com uma equipe experiente. "Comecei a lutar no Kickboxing, com 14 anos, tendo aula com o professor Coruja, de Queimados. Há seis anos, passei a treinar na Refit Pro Fight, com o Pedro Rizzo, treinador do José Aldo, e Laerte Barcelos, ex-técnico da seleção brasileira olímpica de wrestling".

Sobre a motivação que a luta o proporciona, Junior afirma ser um impulso a mais poder realizar um sonho de criança e levantar o cinturão do MMA. E avisa que entrará no octógono para representar a cidade de Queimados. "Vou entrar no Shooto Brasil carregando a bandeira de Queimados, a minha cidade", anuncia ele, que enfrentará no embate o goiano Erivaldo Pereira.

Projeto Social

Além do título no MMA, Junior Luiz também tem outra batalha fora das competições. No início de 2019 ele criou um projeto, ainda sem nome, em sua casa, voltado para crianças.

"Infelizmente, por essa área, acontece muito tráfico de drogas. Então, eu tento pegar essa galera de 8 a 12 anos de idade, tirar um tempo na semana ou uma folga, e dar aula para todos eles. Meu objetivo é promover a visão do esporte às crianças, trazendo um pouco da disciplina e do respeito ao próximo. Cada hora a mais com eles é uma hora a menos na rua, sem o perigo do lado", conta o lutador.

Apesar de ser uma iniciativa positiva para a cidade, faltam recursos, patrocínio ou um apoiador para seguir com o projeto. "A gente realiza tudo isso porque sentimos prazer em ver as crianças, o futuro do país, se ambientando com a prática esportiva. Mas é lógico que adoraríamos que algum órgão público ou empresa pudesse nos ajudar nessa caminhada, o que poderia acabar dando uma maior visibilidade a essa questão".

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