Quentinhas são feitas através das doações e distribuídas a quem precisa na cidade de Nova IguaçuDivulgação
Por O Dia
Publicado 21/08/2020 00:00 | Atualizado 21/08/2020 18:34

Na Baixada Fluminense, nem todos os trabalhadores possuem condições de ficar em quarentena, em função da necessidade de renda para sobreviver. Foi pensando em ajudar essa classe dos mais desamparados e moradores de rua da região que o baiano Marcos Santos de Jesus, 42, morador de Nova Iguaçu, decidiu criar um serviço voluntário de auxílio humanitário àqueles que se encontram nessa situação. Ele distribui quentinhas e cestas básicas, uma iniciativa solidária ainda mais importante em tempos de pandemia.

Nascido em Salvador, na Bahia, o oficial de manutenção e churrasqueiro nas horas vagas, que veio para o Rio ainda criança, por volta dos 8 anos, revela que desde o ano de 2000 faz trabalhos voluntários. Ele conta ainda que, só através de doações de colaboradores consegue suprir a demanda e ampliar a entrega de mantimentos.

"Sempre fui envolvido com esses trabalhos de ajuda humanitária e pensava em dar um pouco aos mais necessitados. Há uns 20 anos, comecei doando cafés da manhã em alguns pontos de Nova Iguaçu, junto com um amigo meu. Atualmente, com o auxílio de pessoas agregadas, consigo pegar quilos de alimentos em vários locais e distribuir de forma mais ampla para os moradores de rua, em forma de quentinha ou cesta básica", conta Baiano, como é conhecido na região.

Apesar de ver sua ideia indo de vento em popa ao longo desses anos, a pandemia freou a ajuda a vários moradores de rua beneficiados pelo projeto. Após dois meses de queda nas doações de alimentos, o fluxo começou a voltar ao normal e veio a surpresa.

"Durante a quarentena, foi bem impactante e complicado. Mas depois de dois meses de isolamento, começamos a receber até mais mantimentos do que antes, o que mostra a solidariedade do povo daqui da região. Com isso, passamos a ajudar um leque maior de desamparados, inclusive, aqueles com casa própria e profissões autônomas, os mais prejudicados".

Para ajudar o projeto, basta entrar em contato pelo telefone (21) 99118-7100.

 

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