Heitor Rodrigues, de 4 anos, realiza transfusões de sangue e outros exames de seu tratamento para a anemia falciforme - Divulgação/Governo do Estado
Heitor Rodrigues, de 4 anos, realiza transfusões de sangue e outros exames de seu tratamento para a anemia falciformeDivulgação/Governo do Estado
Por O Dia

Em um cenário multicolorido de fundo do mar, com peixes, mergulhadores e até anêmonas, Heitor Rodrigues, de 4 anos, realiza transfusões de sangue e outros exames de seu tratamento para a anemia falciforme, descoberta quando ele nasceu. A doença provoca alteração nos glóbulos vermelhos e dificulta a passagem da corrente pelos vasos.

O menino, que mora no município de Magé, na Baixada Fluminense, visita mensalmente o lugar, conhecido como Aquário Carioca. Trata-se de um espaço instalado no Hemorio, unidade de referência no tratamento de doenças do sangue no estado do Rio de Janeiro, que tem o objetivo de oferecer mais conforto e bem-estar a crianças e jovens que precisam de cuidados por conta de doenças graves como leucemia, além de enfermidades sanguíneas não malignas.

Heitor, filho da dona de casa Thaís Cristina Rodrigues de Souza, gosta de observar os peixinhos pintados no teto do Aquário. Lá, são realizados exames como quimioterapia ambulatorial, transfusão sanguínea, troca parcial do sangue em pacientes com anemia falciforme, infusão de fatores da coagulação em pacientes com hemofilia, entre outros atendimentos. O espaço atende num esquema de day clinic sem internação.

"Achamos o ambiente lindo e descontraído para as crianças. Heitor adora. Somos sempre muito bem atendidos", conta Thaís. Com 750 metros quadrados, o Aquário Carioca Hemorio atende cerca de 30 crianças e jovens por dia. O espaço foi criado pelo cenógrafo Gringo Cardia e é fruto de parceria do Governo do Estado com o Instituto Desiderata. O local funciona desde 2013.

"Neste local, as crianças e jovens em tratamento, portanto mais vulneráveis, são atendidos em um ambiente bonito, bem decorado. Há brinquedos, livros infantis. Uma equipe multidisciplinar de pelo menos 15 pessoas, formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, atende aos pacientes", explica o diretor do Hemorio, Luiz Amorim.

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