Obras de 50 artistas formam a mostra e refletem aspectos da ancestralidade do país - Vítor Pastana/Divulgação
Obras de 50 artistas formam a mostra e refletem aspectos da ancestralidade do paísVítor Pastana/Divulgação
Por O Dia

O Museu Janete Costa de Arte Popular abre no próximo dia 9 de setembro a exposição "Entre Fragmentos e Frestas", com cerca de 80 obras, de 50 artistas, como Izabel Mendes, Agnaldo Santos, Itamar Julião, Chico Tabibuia, Jadir João Egídio, Mestre Didi, Mestre Guarany, Wuelyton Ferreiro, Maurino Araújo, Benedito, entre outros, de descendência africanas. Os trabalhos fazem parte das Coleções de Jorge Mendes e Jorge Guedes, Irapoan Cavalcanti e Galeria Pé de Boi. A curadoria e a cenografia são assinadas por Jorge Mendes. Para garantir a segurança e a saúde dos visitantes e funcionários, por conta da pandemia da covid-19, serão seguidos protocolos sanitários como a higienização das mãos com álcool em gel, aferição de temperatura, obrigatoriedade do uso de máscaras e controle de acesso. A recepção do museu ganhou também um painel de acrílico para proteção dos visitantes e funcionários.

Logo na entrada, o público vai poder admirar uma escultura de Dona Izabel Mendes, ceramista e símbolo de resistência, que transformou o barro em arte, abrindo caminhos para que as pessoas de sua comunidade tivessem um ofício e melhor qualidade de vida. "O nosso propósito é apresentar mestres da arte brasileira, síntese da negritude, ancestralidade africana e contemporaneidade, artistas que se manifestam através de suas obras e propõem um diálogo com o momento atual do Brasil, em que tentativas de censura, racismo e intolerância religiosa são diariamente vivenciados", explica o curador. O museu fica no Ingá. Vai até fevereiro de 2021.

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