Secretária de Direitos Humanos Cristina Lamarão conduz a inauguração - Uanderson Fernandes/Divulgação
Secretária de Direitos Humanos Cristina Lamarão conduz a inauguraçãoUanderson Fernandes/Divulgação
Por O Dia

Desde sexta-feira (11) , a população de Maricá e região passa a contar com um Centro de Cidadania LGBT, parceria do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, o Programa Rio Sem LGBTIfobia e a Prefeitura de Maricá. Está localizado na Rua Domício da Gama, 391, Centro. Com a nova unidade, o programa passa a contar com 12 equipamentos (11 centros e um Núcleo de Atendimento Descentralizado) espalhados por todo estado. A meta é chegar a dezembro com 14 unidades em funcionamento. Os outros dois são previstos em Campos dos Goytacazes e Itatiaia, na região das Agulhas Negras. Para 2021, a previsão é de cinco novos equipamentos. Parece pouco diante dos 92 municípios que formam o Estado mas já é um aceno de luz na escuridão que dizima ou mutila a população lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual e intersex (LGBTI) no Brasil. O investimento deste ano foi de R$ 2,9 milhões.

"O nível de violência é muito alto na Região Metropolitana. Com o funcionamento deste Centro em Maricá poderemos dividir as demandas. Em Niterói serão atendidos os casos de São Gonçalo e Itaboraí. E Maricá passa a acolher moradores de Tanguá, Rio Bonito e as demais localidades até Saquarema. O objetivo é estar mais próximo da população do interior", pontua Thiago Miranda, subsecretário de Direitos Humanos do governo do Estado. "A subsecretaria estima que o ideal, para atender de maneira eficaz ao grande volume de ocorrências, é que existam entre 18 e 21 unidades em todo território fluminense", completa.

Cada centro funciona com até seis funcionários: um coordenador, um assistente social, um psicólogo, um advogado, um administrativo e uma assessoria técnica, a depender do local. A rubrica para a manutenção deste quadro de funcionários pertence ao programa Rio Sem LGBTIfobia, mantido com orçamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). A folha de pagamento é de R$ 200 mil por mês. "Toda a parte financeira é proveniente de convênio com a Uerj. Estamos com o pagamento dos funcionários em dia", afirma. 

"Nos últimos dois meses inauguramos quatro centros no Estado para atender a população e garantir acesso aos serviços e direitos dessa comunidade. O Governo do Estado quer expandir o número de centros de apoio e acolhimento, oferecendo a população políticas públicas de combate a LGBTfobia", explica Cristiane Lamarão, secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

"Este é o primeiro Centro de Cidadania com o novo nome: Rio Sem LGBTIfobia. Este equipamento será extremamente útil para promoção de cidadania, difusão de informações e também de acolhimento. Além disso, serão realizadas oficinas, palestras e debates para toda a população", declarou Miranda.

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