Rio - Niterói pode comemorar. Graças ao programa Enseada Limpa, os índices de balneabilidade da Enseada de Jurujuba têm apresentado resultados positivos. Levantamento realizado pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente) nos seis primeiros meses de 2018 demonstra que as águas das praias de São Francisco, Charitas, Jurujuba, Adão e Eva estiveram próprias para banho durante 57,03% do período. É o melhor resultado desde 2013, quando o projeto foi criado e o índice ficou em 19,23%.
Criado pela Prefeitura de Niterói, o programa Enseada Limpa pretende atingir objetivo para lá de ambicioso. Fazer da Enseada de Jurujuba a primeira área da Baía de Guanabara a ser totalmente despoluída. Para tanto, o projeto atua em diferente frentes. Entre elas, a ampliação da rede coletora de esgoto e das ligações domiciliares à própria rede e o controle de roedores, além de promover ações de educação ambiental, coleta seletiva de lixo e a gestão de resíduos sólidos.
De acordo com o secretário-executivo de Niterói, Axel Grael, além dos ganhos ambientais alcançados pela despoluição, a retomada da balneabilidade garante outras alternativas de lazer. Afinal, os moradores da cidade não precisam se deslocar para a Região Oceânica em busca de águas mais limpas.
"Os resultados têm uma dimensão ainda maior: o efeito multiplicador ao mostrar um caminho para a despoluição da Baía de Guanabara, baseado em ações locais. Quando começamos o Enseada Limpa, havia muito ceticismo, pois alguns consideravam que não havia como melhorar a Enseada de Jurujuba sem que a Baía de Guanabara se despoluísse. Os resultados mostram o contrário", destaca Axel Grael.
ATLAS DA CONSERVAÇÃO
Uma radiografia das diversas belezas naturais. É a tônica do Atlas das Unidades de Conservação do Município de Niterói, que a prefeitura vai lançar, dia 9 de agosto, no Parque da Cidade. A obra será distribuída nas escolas de ensino fundamental de Niterói, em bibliotecas e em instituições de meio ambiente. Executado por especialistas e técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS), o Atlas teve ainda a participação de moradores de Nitrerói, que fotografaram locais pouco conhecidos da cidade.
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