Rio - Niterói está para lançar um projeto ambicioso de reflorestamento das áreas de restinga do município. Previsto para ter início em setembro próximo, o programa fará o plantio e o manejo da vegetação de mais de dois milhões de metros quadrados — cerca de 200 campos de futebol. seguirá até 2022.
Com investimento total de R$ 2,9 milhões — o dinheiro é do BNDES, mas sem necessidade de reembolso por parte da prefeitura —, o programa de reflorestamento vai acontecer nas ilhas Menina, Mãe, Pai e do Veado, todas na Região Oceânica. O projeto também vai abranger área do Parque Natural Municipal de Niterói (Parnit) e as praias de Charitas e de Itacoatiara.
Para concretizar o programa, a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade fechou parceria com o Laboratório Horto-Viveiro do Instituto de Biologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). As duas vão ficar responsáveis pela avaliação e estruturação dos viveiros da cidade, além da capacitação dos pescadores da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu, que vão contribuir no manejo das áreas reflorestadas.
Para secretário Executivo de Niterói, Axel Grael, o programa de recuperação dos ecossistemas das ilhas será importante para impulsionar o turismo e o lazer. "Será uma experiência diferente da que já temos em encostas e morros da cidade, principalmente por se tratar de vegetação de restinga e pelos locais onde os reflorestamentos vão acontecer. Nas ilhas, por exemplo, a vegetação está em fase de regeneração natural e nós vamos ajudar nesse trabalho da natureza, acelerando o processo", define.
