Complexo em Maricá vai gerar 52 mil empregos diretos e indiretos por ano na fase de construção, que vai durar 14 anos - DIVULGAÇÃO
Complexo em Maricá vai gerar 52 mil empregos diretos e indiretos por ano na fase de construção, que vai durar 14 anosDIVULGAÇÃO
Por MARTHA IMENES
Rio - Distante a apenas 45 quilômetros do Centro do Rio, em Maricá, está prestes a nascer o Rock In Rio Maraey Resort, primeiro hotel temático do mundo com a marca de um dos maiores festivais de música do planeta, o Rock in Rio. O complexo turístico-residencial será desenvolvido num terreno de 840 hectares, com ocupação predial de apenas 6,4% da área e demandará investimentos privados de R$ 11 bilhões. 
A construção do Rock In Rio Maraey Resort, um dos quatro hotéis previstos na região, está programada para começar no primeiro semestre de 2021, e o início da operação dois anos depois. Ou seja, a inauguração do primeiro hotel, de um total de quatro, está prevista para final de 2022, mais tardar início de 2023. A previsão de construção de todo o complexo está em 14 anos, gerarão 52 mil empregos diretos e indiretos por ano. Após concluído, haverá geração de 36 mil empregos diretos e indiretos. Entre esses empregos estão prestadores de serviços e seguranças, por exemplo.

Segundo Emilio Izquierdo Merlo, presidente-executivo da IDB Brasil, empresa responsável pelo Maraey, este será um dos maiores complexos do Brasil. O executivo comemorou a parceria com a marca. "A presença do Maraey, hoje, junto à marca Rock In Rio, com a qual estamos alinhados nos valores de inovação, sustentabilidade e responsabilidade social, é o começo de um sonho longamente batalhado. Vamos, com total apoio de instituições públicas, acadêmicas e privadas, dar a Maricá e ao Estado do Rio o mais inovador e sustentável polo de turismo do país", afirma Merlo.
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Para qualificar a mão-de-obra, o Maraey contará, dentro do complexo, com uma universidade de hotelaria comandada por uma das mais prestigiadas escolas de hotelaria do mundo, que será anunciada em breve. A expectativa dos executivos é que com o complexo toda região seja beneficiada não só na parte de turismo, mas o comércio e outras atividades. 
Impostos
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Localizado na costa do município de Maricá, o complexo Maraey vai gerar R$ 7,2 bilhões em impostos por ano durante a construção e mais R$ 1 bilhão por ano em operação. O Rock in Rio Maraey Resort vai doar 0,7% de sua receita a projetos de proteção ambiental, educação e desenvolvimento social.

Além de quatro hotéis cinco estrelas e de zonas residenciais, o complexo contará com a segunda maior Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de restinga do Estado do Rio, com 437 hectares. Nela, funcionará um Centro de Pesquisas da Flora e Fauna com apoio de pesquisadores de universidades como UFRJ, UFF e UFRRJ.
Mais de R$ 7 bilhões em impostos
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Localizado na costa do município de Maricá, o complexo Maraey terá investimento privado de R$ 11 bilhões em 14 anos, vai gerar R$ 7,2 bilhões em impostos por ano durante a construção e mais R$ 1 bilhão por ano em operação. O Rock in Rio Maraey Resort vai doar 0,7% de sua receita a projetos de proteção ambiental, educação e desenvolvimento social.
O governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, visitou o estande do Maraey no Rock In Rio e reafirmou seu apoio ao empreendimento. "Fiquei encantado desde o primeiro momento em que fui apresentado ao projeto. Serão mais de 300 mil turistas por ano. É realmente algo fantástico. Podem contar com todo o apoio do Estado do Rio", disse o governador.
Regularização fundiária de pescadores
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O projeto prevê a urbanização e a regularização fundiária da comunidade de pescadores de Zacarias, que abriga 200 família. Segundo os responsáveis pelo empreendimento, os moradores vão receber o título de propriedade das áreas que habitam e no local serão realizadas obras de infraestrutura.
"O empreendimento ganha sentido com valores ambientais e sociais. A comunidade e o ambiente serão beneficiados com um programa de resgate da memória cultural, um programa de revitalização da Lagoa de Maricá e um programa de repovoamento com espécies nativas. Vamos construir a Casa do Pescador Artesanal, com a exposição da memória e da cultura local, e trabalhar para garantir a continuidade da pesca", diz o diretor-executivo da IDB Brasil, David Galipienzo.