Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior é a única unidade hospitalar que tem maternidade pública em Itaboraí - Divulgação
Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior é a única unidade hospitalar que tem maternidade pública em ItaboraíDivulgação
Por O Dia
Rio - A palavra que define a maternidade do Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior, em Itaboraí, é humanização. Somente neste ano, de janeiro a agosto foram realizados mais de 700 partos na unidade. Deste total, 421 partos normais e 286 cesarianas. Esses números são reflexo do atendimento de excelência e qualificação dos profissionais do setor. Vale ressaltar que dentro do número de cesarianas estão incluídas as pacientes que realizaram a laqueadura (interrupção das trompas para anticoncepção definitiva), no ato da cesárea, por conta do planejamento familiar, oferecido pela Unidade de Saúde da Família. Assim, nem todos estes partos cesáreas são por indicação de complicações nas mães e bebês.
O prefeito de Itaboraí, Dr. Sadinoel Souza, ressalta que o Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior é a única unidade hospitalar que tem maternidade pública no município. Assim, é de suma importância para as mamães que buscam um atendimento de qualidade. "Quando assumimos a administração municipal, uma das nossas primeiras ações foi à normalização da maternidade do Leal Júnior, e hoje posso dizer que este compromisso está em dia com a população", disse.
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A maternidade do Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior conta com sete enfermarias, com quatro leitos cada, para o pós-parto e duas enfermarias, com dois leitos cada, para o pré-parto. Além de uma sala para parto normal e o centro cirúrgico do hospital, para as cesarianas. Em ambos os partos, o acompanhante pode assistir o nascimento do bebê. E conta ainda com acolhimento ao recém-nato (antigo berçário), com cinco incubadoras, sendo uma montada como suporte de UTI neonatal, com monitor e respirador, onde o recém-nascido permanece até a sua transferência. Além de posto de enfermagem e banheiros.
As mamães ficam no mínimo 48h na maternidade, com direito a acompanhante, podendo ser do sexo masculino ou feminino, conforme o seu desejo. Dentro desse tempo, os médicos e enfermeiros fazem todo o acompanhamento necessário, e o bebê recebe as vacinas de Hepatite B e BCG, ainda nas primeiras horas de vida. Antes da alta médica, são realizados no bebê os testes de pezinho, orelhinha, linguinha e olhinho. Os resultados são registrados na caderneta da criança, oferecida pelo hospital.
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Durante a internação, a equipe de enfermagem oferece orientações sobre amamentação; cuidados com o coto umbilical; puerpério (também chamado de resguardo, a fase pós-parto em que a mulher experimenta modificações físicas e psíquicas e puericultura, uma subespecialidade da pediatria que se preocupa com o acompanhamento integral do processo de desenvolvimento infantil), dentre outros.
Na maternidade, as mães têm seis refeições diárias, sendo desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia. Já os acompanhantes têm direito a café da manhã, almoço e jantar. Ao dar entrada no setor, as gestantes são submetidas a um teste rápido do vírus HIV, sífilis e hepatites B e C, com objetivo de detectar e garantir o tratamento imediato, evitando assim, que o bebê seja contaminado pelo leite materno. O resultado fica pronto em até 30 minutos.
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No começo de setembro, Letícia Ramos, 23 anos chegou à maternidade para ter seu 4º filho e fazer laqueadura. Após 41 semanas e três dias e com o pré-natal realizado pela rede municipal de Saúde, Enzo nasceu de parto cesárea, com quase 4 kg e com 55 cm. Para a mãe, a maternidade é excepcional, tanto que o seu parto anterior de gêmeos, em 2017 foi na maternidade, e segundo o atendimento só melhorou.
"A equipe de profissionais daqui, incluindo os médicos, são ótimos e nos tratam muito bem, com todo carinho e atenção que precisamos neste momento. Mesmo sendo o terceiro parto, ainda fico nervosa, coisa que é natural. E o bom é que meu filho já vai sair com os testes e vacinas essenciais", disse Letícia, moradora de Itaboraí, ao lado de sua tia, a acompanhante Sandra Helena Alves, que também elogiou todo o atendimento da maternidade.
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O secretário municipal de Saúde, Júlio César Ambrósio comentou da evolução da maternidade do Leal Júnior, com a reformulação e a portabilidade de novos procedimentos. E ainda com o ótimo atendimento da equipe de profissionais e a humanização.
"Temos algumas deficiências, mas estamos trabalhando para oferecer ainda mais qualidade no serviço. O que me orgulha é saber que a equipe técnica do setor, aqueles que prestam o atendimento direto ao paciente está sendo qualificada cada dia mais. Assim, atendendo com humanização, dando uma boa reposta a população que merece e prestando um atendimento digno. Esse é o compromisso da Secretaria de Saúde e do nosso gestor maior, o prefeito, Dr. Sadinoel Souza", disse Júlio César.
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Ao todo, a equipe de profissionais é formada por duas enfermeiras, cinco técnicas de enfermagem, dois médicos obstetras e pediatra em cada plantão de 24h. Além de coordenador médico, supervisora de enfermagem e suporte de fisioterapeuta e fonoaudióloga.
Outra mãe que estava feliz com o atendimento na maternidade foi Karla Marcela Nascimento, 27 anos. Ela mora em Itaboraí há seis anos e teve seu primeiro filho em 2016, em outro município. Segundo a alagoana, ela ficou sabendo da maternidade do Leal Júnior, por meio de uma vizinha, que só fez elogios.
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"Fiz meu pré-natal na Unidade de Saúde da Família de Vila Brasil e só tenho que agradecer o atendimento que tive aqui na maternidade. Não tenho nada a reclamar, as enfermeiras e técnicas são atenciosas e toda hora vem procurar saber se precisamos de algo, e nos dão a medicação nos horários certos. Outra coisa que achei boa é que minha filha já vai sair daqui registrada em cartório, e com testes e vacinas realizados", disse a mãe da Carine Luíza Nascimento, que nasceu com quase 3kg e 49cm.
Uma novidade implantada nesta gestão na maternidade é a pulseira numerada. Tanto a mãe quanto o bebê recebem uma pulseira com a mesma numeração, mas com tamanhos diferentes. Assim, já saem identificados da sala de parto ou centro cirúrgico, evitando a troca de bebês e dando tranquilidade aos pais.
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Para a supervisora de enfermagem da maternidade, Luísa Cristina Cordeiro, muitas gestantes ainda chegam à maternidade com certos receios, por terem ouvido falar mal do setor. Mas esse medo é desmistificado assim que conhecem o local e a nossa equipe. "Aqui elas têm todo carinho e cuidado. Tem momento de dor, que é inevitável, mas a recompensa é ver o rostinho do filho, quando nasce", comentou Luísa.
Destinado as gestantes, o município dispõe da Rede Cegonha, um programa lançado e implantado na unidade hospitalar no ano de 2011 pelo Ministério da Saúde, que visa garantir cuidados e atendimento de qualidade a mulher e a criança pelo Sistema Único de Saúde – SUS, com foco na atenção ao parto, nascimento, crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero a dois anos de idade. Na Rede Cegonha a atenção ao parto e nascimento também incluem o direito ao acompanhante de livre escolha da mulher durante todo o trabalho de parto, parto e puerpério.
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E ainda a vínculo da gestante com a Rede Básica. Assim, no 3º trimestre de gestação, as futuras mamães podem conhecer o local que terão o filho, por meio de agendamento realizado pela Unidade de Saúde da Família, aonde fazem o acompanhamento da gravidez. Assim, são apresentadas ao berçário, conhecem os profissionais que irão atendê-las e desmistificam alguns medos. E ainda recebem orientações sobre a documentação necessária, objetos de uso pessoal que devem ser levados no dia do parto e documentos para o registro civil do bebê, no cartório que funciona dentro do hospital.
As gestantes que fazem o pré-natal na rede privada de Saúde também podem realizar esse agendamento na própria maternidade, sendo as segundas, quartas e sextas-feiras, às 14h.