Por aline.cavalcante

Você faz ideia de quantos deficientes tem na Baixada Fluminense? Segundo o IBGE, o número exato é 1.247.674. Um mercado bastante atraente para a indústria de produtos e serviços para portadores de necessidades especiais. O setor movimenta no Brasil cerca de R$ 5,5 bilhões ao ano, diz estudo da Associação Brasileira das Indústrias e Revendedoras de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef).

Apesar do mercado amplo, de acordo com o gerente executivo da Abridef, Tarcísio Bahia, é importante que a opinião pública se desfaça de preconceitos. 

Público consumidor é exigenteEdson Taciano


“Quando se fala em portadores de necessidades especiais, muita gente pensa que se trata de pessoas pobres, que necessitam de programas de assistencialismo do governo. Mas esses números provam o contrário, pois trata-se de um público exigente, que não abre mão de comprar aquilo que necessita e quer o melhor”, explica.

Na Baixada, Duque de Caxias é o município com o maior número de deficientes, com 298.830, seguido por Nova Iguaçu com 265.425.

Fabrício Gonçalves é diretor da loja Duk Med, especializada em artigos para deficientes. Segundo ele, apesar do público achar que esses produtos são caros, isso não corresponde à realidade. “Nossas mercadorias são de fabricação própria e isso acaba reduzindo o preço final”.

Na Duk Med, o consumidor encontra artigos como cadeiras de rodas e muletas nos valores de R$ 339 e R$ 39,90, respectivamente. A loja fica na Av. Presidente Vargas 211, Centro, Duque de Caxias, em frente à estação de trem.

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