Dia desses recebi de um seguidor algo que muito me intrigou e que logo joguei para o público: uma imagem que mostrava um tubo da famosa pomada massageadora, sensação dos ramais de trem, que estava escrito "pomada massageadora PARA canela de velho".
Bom... se é de procedência duvidosa, confesso que não sei. Mas o fato é que muitos mundos caíram ao descobrir a possibilidade de esse artefato ser uma exclusividade para pernas de pessoas de mais idade.
E aí isso levanta uma nova observação: o quanto todos nós estamos sobrecarregados com as tarefas diárias a ponto de precisar de algo que alivie nossas dores musculares. Seria uma exclusividade dos "velhos"?
Debates à parte, tudo o que sabemos é que essa é a nova sensação dos cara-de-lata e dos calçadões de bairro; trabalhadores e trabalhadoras compram, e compram bem. Certa vez recebi um relato que descrevia o diálogo de umas senhoras - ou senhoritas - no trem: as duas cidadãs conversavam a respeito de usos extras do artefato, que envolvia fazer amor com cheiro de cânfora... Muito bem!
Mas é isso aí. Em 2019, com todos os avanços da medicina, diagnósticos digitais, cirurgias robóticas e tal, ficamos entendidos que jamais abandonaremos os saberes e macetes de vovó; já ficamos combinados que canela de velho faz parte do kit de primeiros socorros do suburbano, junto com o chá de boldo, saião e chá de rosa branca.