Publicado 25/02/2021 20:28
São Pedro da Aldeia está atuando no planejamento para a revitalização da Casa da Flor, importante obra de destaque nacional da arquitetura espontânea. O projeto de restauração emergencial contempla a conservação preventiva do patrimônio histórico municipal, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A restauração será realizada por uma empresa especializada. Servidores da Secretaria Municipal de Cultura irão acompanhar o trabalho, com intuito de manter a conservação do Patrimônio Histórico. O projeto já possui processo em tramitação e está em fase final de assinatura de contrato.
Segundo o secretário adjunto de Cultura, Thiago Marques, a restauração é necessária para manter a singularidade artística do local. “Alguns elementos foram se deteriorando com o desgaste natural do tempo e precisam de manutenção. É importante frisar que não serão feitas alterações na estrutura da casa, apenas ações de conservação do patrimônio”, ressaltou.
A restauração do patrimônio está em alinhamento com as secretarias de Governo, Urbanismo e Arquitetura, Turismo, procuradoria-geral e com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A Casa da Flor
Importante obra de destaque nacional da arquitetura espontânea, a Casa da Flor é um conjunto cultural material, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O espaço, formado por mosaicos, colunas e esculturas de materiais descartados, carrega a identidade e humildade do seu criador, Gabriel Joaquim dos Santos.
Filho de uma índia e de um ex-escravo africano, Gabriel dos Santos começou a construção da casa de pau-a-pique, com pé-direito baixo e chão de pedra em 1912. Seu sonho era adorná-la com arte, mas não sabia bem como fazer isso sem recursos. Foi quando, inspirado por um sonho, começou a embelezar a casa com mosaicos, esculturas e enfeites diversos coletados no lixo e a partir de objetos quebrados. Segundo ele, eram “coisinhas de nada”: búzios, conchas, depósitos da lagoa, detritos industriais, pedaços de azulejos, faróis de automóveis, cacos de cerâmica, ladrilhos, tampinhas, pedrinhas e correntes.
Como resultado, a arquitetura espontânea da Casa da Flor é comparada às obras de grandes arquitetos, como Ferdinand Cheval, na França, e Antoni Gaudi, em Barcelona. A casa é considerada uma espécie de “barroco intuitivo”.
Situada no bairro Parque Estoril, o espaço foi tombado pelo IPHAN em setembro de 2016 como Patrimônio Histórico Nacional, no Livro de Tombo de Belas Artes.
A restauração será realizada por uma empresa especializada. Servidores da Secretaria Municipal de Cultura irão acompanhar o trabalho, com intuito de manter a conservação do Patrimônio Histórico. O projeto já possui processo em tramitação e está em fase final de assinatura de contrato.
Segundo o secretário adjunto de Cultura, Thiago Marques, a restauração é necessária para manter a singularidade artística do local. “Alguns elementos foram se deteriorando com o desgaste natural do tempo e precisam de manutenção. É importante frisar que não serão feitas alterações na estrutura da casa, apenas ações de conservação do patrimônio”, ressaltou.
A restauração do patrimônio está em alinhamento com as secretarias de Governo, Urbanismo e Arquitetura, Turismo, procuradoria-geral e com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A Casa da Flor
Importante obra de destaque nacional da arquitetura espontânea, a Casa da Flor é um conjunto cultural material, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O espaço, formado por mosaicos, colunas e esculturas de materiais descartados, carrega a identidade e humildade do seu criador, Gabriel Joaquim dos Santos.
Filho de uma índia e de um ex-escravo africano, Gabriel dos Santos começou a construção da casa de pau-a-pique, com pé-direito baixo e chão de pedra em 1912. Seu sonho era adorná-la com arte, mas não sabia bem como fazer isso sem recursos. Foi quando, inspirado por um sonho, começou a embelezar a casa com mosaicos, esculturas e enfeites diversos coletados no lixo e a partir de objetos quebrados. Segundo ele, eram “coisinhas de nada”: búzios, conchas, depósitos da lagoa, detritos industriais, pedaços de azulejos, faróis de automóveis, cacos de cerâmica, ladrilhos, tampinhas, pedrinhas e correntes.
Como resultado, a arquitetura espontânea da Casa da Flor é comparada às obras de grandes arquitetos, como Ferdinand Cheval, na França, e Antoni Gaudi, em Barcelona. A casa é considerada uma espécie de “barroco intuitivo”.
Situada no bairro Parque Estoril, o espaço foi tombado pelo IPHAN em setembro de 2016 como Patrimônio Histórico Nacional, no Livro de Tombo de Belas Artes.
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