Quatro delegacias da região compõe o grupo de trabalho: 125 DP, de São Pedro da Aldeia; 126 DP de Cabo Frio; 127 DP de Armação dos Búzios; e 129 DP de Iguaba GrandeLetycia Rocha (RC24h)
Publicado 06/08/2021 17:57 | Atualizado 06/08/2021 18:01
Na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, a Polícia Civil de São Pedro da Aldeia já deu início às oitivas do assassinato do investidor financeiro e trader Wesley Pessano Santarém, de 19 anos, na última quarta-feira (4). Na quinta (5), a família do jovem, de 19 anos, esteve na distrital para prestar depoimento.
Nesta sexta-feira (6), será a vez de um sócio de Wesley na Ares Consultoria e Investimentos.
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O delegado titular da 125 DP, responsável pela investigação do crime, Milton Siqueira Junior, afirmou que nenhuma linha de investigação está descartada.
“As linhas de investigação dependem de vários fatos, das circunstâncias. Ainda falta a oitiva da testemunha, a pessoa que presenciou o fato, foi alvejada e sobreviveu. Ainda não tenho nada concluído. Não sabemos se ele devia alguém, se ele estava envolvido com algo. O que é fato: ele estava com um carro de luxo e com um cordão de ouro. Se alguém foi para matá-lo, eles aproveitaram o levaram o cordão de ouro que estava no pescoço da vítima”, afirmou.
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A Polícia Civil montou uma força-tarefa afim de investigar não apenas o homicídio, mas também outros crimes que possam estar ligados ao mercado de criptomoedas na Região dos Lagos, conforme o diretor do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI), delegado Pedro Henrique Brandão Medina.
Quatro delegacias da região compõe o grupo de trabalho: 125 DP, de São Pedro da Aldeia; 126 DP de Cabo Frio; 127 DP de Armação dos Búzios; e 129 DP de Iguaba Grande. Serão analisados todos os inquéritos envolvendo transações de criptomoedas.
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Somente em 2021, três empresários do ramo de criptomoedas foram vítimas de atentados na Região dos Lagos. Dois em Cabo Frio, nos meses de março e junho, e um em Araruama, em julho.
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