Combate ao aedes aegypti é prioridade - Internet
Combate ao aedes aegypti é prioridadeInternet
Por Nana Magalhães
Saquarema - O mosquito Aedes aegypti tem sido uma preocupação constante na vida, não só da população brasileira, mas do mundo todo.
Ele faz parte da história e vem se espalhando desde o período das colonizações. Na época, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela e, no século XX, houve o primeiro relato da dengue no estado do Rio de Janeiro, em Niterói.

A Prefeitura de Saquarema, por meio da Secretaria de Saúde, desde o início do ano, intensificou as ações para reduzir o número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito, que até 2018, ainda era alto. Em dados fornecidos pelo Programa Municipal de Controle de Vetores do município, o índice de registro da doença foi reduzido em quase 70% de 2018 para 2019 e, hoje, mais de 80% dos domicílios do município são visitados com regularidade.

Um processo seletivo simplificado foi realizado pela prefeitura esse ano, em caráter de urgência. O que possibilitou que o programa disponibilize hoje, ao todo, 87 agentes de endemias, exclusivamente nas ações de campo que realizam visitas domiciliares em ciclos de 2 meses, 6 ciclos por ano. Em 2019, Saquarema não só cumpriu as exigências do Ministério da Saúde, mas ultrapassou expectativas.

“Hoje, temos disponíveis mais 28 agentes especializados que trabalham no enfrentamento aos vírus em campo, eliminando os criadouros, como também na campanha de educação nas escolas e domicílios. É muito importante que a população saiba da existência de uma determinação estadual, um acordo entre os municípios da região, que não permite o uso do carro fumacê. As substâncias que compõe aquela fumaça são extremamente tóxicas para a nossas fauna e flora, o uso do fumacê só é liberado em casos graves.” - afirma Ana Paula Duarte, Diretora de Vigilância em Saúde do município.

No combate ao Aedes aegypti, cada um precisa fazer a sua parte.
Não tem jeito. A melhor forma de evitar a dengue e outras doenças é combater os focos, evitando acúmulo de água, ambiente propício para a criação do mosquito transmissor dessas doenças. O Ministério da Saúde dá algumas orientações imprescindíveis:
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1) Mantenha bem tampado tonéis, caixas e barris de água.
2) Lave semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água.
3) Remova galhos e folhas de calhas e não deixe água acumulada sobre a laje.
4) Encha os pratinhos de vasos com areia até a borda ou lave-os uma vez por semana e troque a água dos vasos e plantas aquáticas também uma vez por semana.
5) Coloque lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas e feche bem os sacos de lixo e não deixe ao alcance de animais.
6) Mantenha garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo.
7) Faça sempre manutenção de piscinas.
8) Limpe sempre a bandeja do ar condicionado.
9) Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água.
10) Não deixe sacos plásticos e lixo do quintal.