Já ouviu falar? Homem japonês faz campanha pelo direito de ser fictossexual

Por Flipar

O que faz do casamento algo aparentemente incomum é o fato de Miku ser uma artista de realidade virtual.
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A cantora, que já participou de turnê com Lady Gaga, foi criada pela empresa Crypton Future Media em 2017.
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Kondo gastou o equivalente a R$ 85 mil para celebrar a união com a personagem virtual.
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Na cerimônia de casamento, Hatsune Miku teve de ser representada por uma boneca para melhorar o entendimento dos convidados.
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Desde as núpcias, Akihiko Kondo passou a sentir discriminado, segundo relatou à reportagem da Deutsche Welle.
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Por isso, o funcionário público de Tóquio decidiu fundar a Associação Fictossexual.
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A intenção do grupo é combater o preconceito com os chamado fictossexuais e lutar por seus direitos.
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Fictossexual é como se classifica a pessoa que se sente atraída por um personagem de desenho.
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Kondo diz que por ora a associação tem quatro membros e deve promover um evento ainda em 2023.
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Em declaração à agência France Presse, ele derreteu-se de amor: "Nunca a traí, sempre fui apaixonado por Miku. Penso nela todos os dias".
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"Eu nunca tive uma namorada, mas tive vários relacionamentos com personagens de animes e jogos de computador", confessou à Deutsche Welle.
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Ele disse que precisou tirar licença do trabalho por ter sido satirizado por colegas que viam o casamento com estranheza.
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"Esquisito", "louco" e "psicopata" foram adjetivos que diz ter ouvido no ambiente profissional.
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O casamento não tem um registro oficial porque a legislação do Japão não reconhece união com personagens virtuais. Ele possui apenas um certificado alternativo feito por uma empresa.
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Kondo adotou uma rotina de casal com a boneca que representa a personagem, com passeios em cadeira de rodas.
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Ao DailyStar, o funcionário público diz que se dedica à luta para que os fictossexuais sejam reconhecidos como "minoria sexual"
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"Não é justo, é como querer que um homem gay tenha encontros com uma mulher, ou que uma lésbica se relacione com um homem", exemplifica Kondo ao falar dos direitos que postula.
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Em entrevista à Deutsche Welle, o professor de sociologia Izumi Tsuji ensaiou uma explicação para o fenômeno: "Fictossexuais surgiram quase ao mesmo tempo que a cultura otaku no Japão, entre os anos 1980 e 1990". A cultura otaku refere-se aos que se interessam por animes, mangás, videogames e outros aspectos da cultura pop japonesa.
Montagem Flipar

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